Banca de DEFESA: LEONARDO BARROS DANTAS BRANDÃO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LEONARDO BARROS DANTAS BRANDÃO
DATA : 20/08/2021
HORA: 13:30
LOCAL: Auditório Pós-Graduação Engenharia Civil - CTG - UFPE
TÍTULO:

ANÁLISE NUMÉRICA DA DISSOLUÇÃO PELO FLUXO DE FLUIDO EM ROCHAS EM ESCALA DE PLUGUE CONSIDERANDO A INFLUÊNCIA DE VUGS E FRATURA


PALAVRAS-CHAVES:

Transporte reativo, dissolução de minerais, vug, fratura, método dos elementos finitos.


PÁGINAS: 110
RESUMO:

A dissolução dos minerais das rochas pela interação com fluidos pode criar caminhos de fluxos ou alargar os já existentes, aumentando o escoamento do fluido. As rochas carbonáticas possuem características físicas e geológicas complexas e a presença de fraturas altera o fluxo de fluido no maciço, podendo contribuir com a dissolução dos minerais. Os evaporitos podem ser compostos por gipsita (CaSO4.H2O), que reagem rapidamente no contato com a água por sua baixa solubilidade. As dissoluções de calcita e gipsita podem gerar zonas que variam de pequenos vugs a grandes cavernas – é a carstificação. A resistência ao cisalhamento da rocha pode ser afetada pelas rugosidades das paredes das fraturas, que impactam na circulação do fluido e do soluto, gerando caminhos tortuosos. As dissoluções das paredes das fraturas modificam suas aberturas e alteram as permeabilidades. Com o objetivo de compreender melhor a formação de zonas de dissolução em rochas e a influência de fraturas e vugs, neste trabalho simulou-se numericamente a dissolução da gipsita pela interação rocha-fluido, utilizando formulação de transporte reativo para cenários sintéticos bidimensionais, considerando duas análises distintas, em elementos finitos e na escala de plugue: (1) rochas com vugs, em que foram analisados quatro blocos com vugs, sendo dois plugues com distribuição aleatória de vugs e dois homogêneos, tendo, um de cada, uma fratura central; (2) rochas com diferentes rugosidades das paredes das fraturas, em que foram analisas quatro amostras (L, R1, R2 e R3). Os resultados da análise 1 mostraram um aumento expressivo na dissolução com a adição da fratura e a tendência do fluxo de seguir caminhos de conexão entre vugs. Com isso, algumas zonas mais distantes do local de injeção do fluxo foram dissolvidas mais rapidamente do que outras mais próximas. A fratura leva ao direcionamento do fluxo de fluido e a um avanço mais expressivo da frente de dissolução. Na análise 2, foi observada, em todos os casos, inicialmente a convergência do fluxo do fluido para o topo da fratura. Nas rochas fraturadas com “quinas” (R1, R2 e R3), apareceram zonas dissolvidas nas adjacências das quinas, enquanto, na simulação L (sem quinas), a dissolução foi mais rápida em pontos mais próximos da fratura e do local de injeção do fluxo. Conclui-se que a presença da fraturas tende a direcionar o fluxo no interior da rocha e a acelerar o processo de dissolução. As rugosidades das paredes criam zonas específicas de dissolução dos minerais. Os resultados conduzem a um entendimento do impacto de fraturas e vugs sobre a dissolução frente a um meio com heterogeneidades determinadas por macroporos.


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 1066974 - ANALICE FRANCA LIMA AMORIM
Presidente - 2749584 - IGOR FERNANDES GOMES
Externo à Instituição - MANOEL PORFIRIO CORDAO NETO - UnB
Notícia cadastrada em: 04/08/2021 17:37
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação (STI-UFPE) - (81) 2126-7777 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa10.ufpe.br.sigaa10