Banca de DEFESA: RAFAELLA DE MOURA MEDEIROS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RAFAELLA DE MOURA MEDEIROS
DATA : 14/06/2023
HORA: 08:00
LOCAL: Pós-Graduação Engenharia Civil
TÍTULO:

Influência do Uso de Composto Orgânico nas Propriedades Geotécnicas de Camadas de Cobertura de Áreas de Disposição Final de Resíduos Sólidos

PALAVRAS-CHAVES:

oxidação do metano; camada de cobertura final; redução de emissões de GEE; composto orgânico.

PÁGINAS: 169
RESUMO:

O Brasil encontra-se entre os países que mais emitem GEE, e parte destes são provenientes dos RSU; assim, os locais de disposição final contribuem com estas emissões devido à decomposição da fração biodegradável dos resíduos. Em geral, as emissões ocorrem por meio da camada de cobertura e dos drenos, e, para fins de mitigação destas emissões, as camadas oxidativas (mistura de solo e composto orgânico) apresentam-se como uma proposta atrativa. Deste modo, o estudo de tais camadas têm importância, principalmente, para as regiões em desenvolvimento, que necessitam de tecnologias sustentáveis e efetivas. Para avaliar as características que a incorporação de compostos orgânicos conferem ao sistema de cobertura foram utilizados três compostos orgânicos e dois tipos de solo (Camaragibe e CTR-PE), que resultaram em 11 materiais; destaca-se que as misturas entre o solo e o composto orgânico foram realizadas na proporção 1:1. Foram realizados ensaios de caracterização geotécnica e físico-química, e, por meio destes observou-se que ocorreram mudanças nas texturas dos solos, onde houve o incremento da fração grossa; a redução dos valores de massa específica aparente seca máxima, da ordem de 16,48% e 20,83% para as misturas dos solos de Camaragibe e da CTR-PE, respectivamente; e o aumento da umidade ótima, variando até 28,89% e 73,77% para as misturas dos solos de Camaragibe e da CTR-PE, respectivamente. E, como o composto orgânico é material granular, por meio das misturas foram gerados maiores índices de vazios, com variações entre 35,37 e 132,62% e 15,92 e 99,98%, quando comparados os solos puros e as misturas com o solo de Camaragibe e da CTR-PE, respectivamente. Foi averiguado, também que tais misturas promoveram a adição de matéria orgânica ao sistema, alcance de pH neutro, entre 7,40 e 7,80; além de relação C/N favorável ao desenvolvimento dos microrganismos, e do incremento da CTC. Com a realização dos ensaios de permeabilidade à água e ao ar, observou-se que a incorporação do composto ao solo de Camaragibe propiciou, nas respectivas umidades ótimas, maiores valores de fluxo de água (redução de 10-1 m.s-1) e de fluxo de ar (redução de 10-2 m.s-1) quando comparado ao solo puro; assim como propiciou uma maior retenção de umidade.

MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - MARIA DO SOCORRO COSTA SÃO MATEUS - UEFS
Externo à Instituição - FERNANDO ANTONIO MEDEIROS MARINHO - USP
Presidente - 3199298 - MAURICIO ALVES DA MOTTA SOBRINHO