MEMÓRIA E CONSCIÊNCIA COMO CATEGORIA DE RESISTÊNCIA À DESINFORMAÇÃO DE GÊNERO: um estudo do período eleitoral brasileiro em 2022.
Desinformação de gênero; Memória; Resistência; Período Eleitoral; Twitter
Promovido pelo capitalismo digital atual a velocidade e facilidade de disseminação da informação, torna rentável a produção e compartilhamento de narrativas falsas que atraem cliques. A desinformação de gênero são informações incompletas, distorcidas, falsas, manipuladas, desatualizadas com intencionalidade de minar a ocupação das mulheres na política. Em contramão à desinformação, em resultados obtidos em pesquisa no âmbito do mestrado em 2020, chegam-se as considerações de que os coletivos feministas usam o Instagram como estratégia de transformação com conteúdo informacionais, ao dar visibilidade à causa feminista e às memórias e ao se constituir como um lugar de fala e de resistência. Assim, o objetivo da pesquisa é compreender como a (re)construção da memória em redes sociais desenvolvidas por mulheres na política brasileira representa uma categoria de emancipação para o enfrentamento da desinformação de gênero. Os objetivos específicos são: conhecer o perfil socioeconômico das mulheres na política do Brasil; identificar as ações informacionais de (re)construção da memória nas redes sociais desenvolvidas por mulheres na política brasileira; construir categorias de elementos que constituem o contexto de desinformação de gênero e apresentar os mecanismos teóricos conceituais que constituem a relação entre a memória nas redes sociais e a desarticulação da desinformação de gênero. Quanto à metodologia, esta tese se enquadra em uma pesquisa social aplicada, cujo campo empírico foi o Twitter. Quanto aos objetivos, classificam-se como uma pesquisa correlacional. Nessa investigação, relaciona-se o fenômeno da memória nas redes sociais e a desinformação de gênero. Quanto à forma de abordagem, se constitui enquanto quali e quantitativa; no que se refere ao objetivo se delimita, inicialmente, como pesquisa exploratória e, em seguida, descritiva. Para coleta de dados, utiliza-se a pesquisa documental e etnografía virtual, com dados coletados no Twitter a partir da linguagem de programação Python. Os dados coletados serão analisados, a partir da análise temática de conteúdo.