PERNAMBUCO, MEMÓRIA & ECONOMIA CRIATIVA
Cultura. Memória. Economia
A cultura pressupõe expressão e ao mesmo tempo memória, assim como qualquer sistema que precisa manter-se vivo, a memória necessita ser oxigenada pelas artérias da economia. Investir na cultura através de políticas públicas por meio de incentivos fiscais e políticos fortalece o setor cultural dentro de uma lógica de mercado, onde bens culturais tornam-se produtos que precisam ser comercializados, sem detrimento do social. Falar de organização político-econômica em sistemas voltados para a memória e a criatividade significam identificar e entender como o estado distribui seus recursos, como ele trata suas despesas, em que ordem de prioridade encontra-se a cultura no tecido econômico de Pernambuco. Exaltar as riquezas culturais do Estado de Pernambuco é tarefa fácil, mas a preservação da memória enquanto negócio talvez não seja uma tarefa simples. A economia criativa tem na cultura, criatividade e na inovação seu processo de produção e distribuição de bens e serviços. Por meio dela, a cultura tornar-se um eixo transversal que se articula com diversas atividades econômicas do estado e deveria está em patamar de igualdade com as diversas funções do executivo. Não se pode falar em criatividade sem falar em inovação e Pernambuco com seus intelectuais já inovavam na defesa da causa memorial. Dessa forma, tendo a economia criativa e sua forte tendência de investimentos, seja público ou privado, urge a necessidade de analisarmos o sistema de cultura de Pernambuco sob o prisma da economia do estado, como uma alternativa importante para o desenvolvimento socioeconômico do setor