A Grande Aventura: desdobramentos de uma imersão em pintura
1. Planejamento e Contextualização de Artefatos. 2. Pintura. 3. Processo Artístico. 4. Singularização. 5. Capitalismo Artista.
Relato nesta dissertação o processo artístico que culminou na minha primeira exposição de pintura: Escola de Artes Aplicadas. Conjugo a este relato noções teóricas que comentam os modos de constituição dos sujeitos no capitalismo contemporâneo. Parto da verificação de Gilles Lipovetsky e Jean Serroy (2015) que define o braço “artista” do capitalismo, buscando entender minha prática de pintura, inserida no contexto do capitalismo artista, sob a luz do processo de singularização, como entendido por Félix Guattari e Suely Rolnik (1996), isto é, um modo de subjetivação dissidente. Questiono neste trabalho se eu poderia reivindicar um processo de singularização através da pintura que, no meu proceder, se configura enquanto plano de relação com o mundo, sendo assim, permeada pelos dados da subjetividade capitalista dominante.