Banca de DEFESA: FELIPE IBIAPINA DO MONTE RUBEN SIQUEIRA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FELIPE IBIAPINA DO MONTE RUBEN SIQUEIRA
DATA : 24/02/2023
HORA: 10:30
LOCAL: PPG-MDU
TÍTULO:

Ilê Axé: um encontro do humano com a arquitetura e o sagrado.


PALAVRAS-CHAVES:

 Palavras-chave: Arquitetura; Sagrado; Candomblé.


PÁGINAS: 183
RESUMO:

Esta pesquisa encontra-se no campo dos estudos subjetivos da arquitetura e, tendo como objeto empírico o terreiro de candomblé, busca analisar o trinômio formado a partir do encontro do humano com o espaço arquitetônico e o sagrado. Para a construção do problema foram consideradas as experiências pessoais – o percurso do pesquisador enquanto adepto de religião afro-brasileira – e acadêmicas – destacando a dissertação de mestrado, quando se desenvolveu um estudo de base etnográfica que tratou da territorialidade do candomblé no meio urbano. Identificou-se na arquitetura dos terreiros que, por trás de uma aparente simplicidade estrutural, o tradicional esquema construtivo – fundação, pilar, cumeeira – guarda uma significação de ordem imaterial. Além da matéria tectônica visível, pode-se atribuir uma dimensão subjetiva que comporta as representações simbólicas do grupo, próprias do sistema religioso, bem como as individuais, oriundas dos processos de subjetivação dos sujeitos. Este foi o ponto de partida para a formulação do problema de pesquisa da tese que intenta compreender: qual o papel que a arquitetura exerce diante do relacionamento que o candomblecista estabelece com o sagrado? Apresenta-se como objeto empírico o terreiro Ilê Axé Ayrá Omin Funfun, candomblé da nação Ketu, descendente do tradicional Ilê Axé Opô Afonjá fluminense. O objetivo geral é analisar a arquitetura do terreiro de candomblé a partir das relações simbólicas que o adepto estabelece com o espaço arquitetônico a fim de acessar o sagrado. Para o embasamento teórico da discussão, busca-se um diálogo transcultural envolvendo a Teoria da Arquitetura, a Psicanálise e a Filosofia nagô (SODRÉ, 2017). Adota-se uma abordagem qualitativa, aderindo à autoetnografia (ELLIS, 2015), como método. Serão utilizadas como técnicas metodológicas a observação participante, diálogos reflexivos com as iaôs, fotografias e croquis esquemáticos. A análise do material coletado nos diálogos será pautada no método de interpretação dos sentidos (GOMES, 2016).


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1212679 - LUCIA LEITAO SANTOS
Interna - 297806 - MARIA DE JESUS DE BRITTO LEITE
Externa à Instituição - ANTOINETTE BRITO MADUREIRA - UFRN
Externa à Instituição - MARIA CONSUELO PASSOS - UNICAP
Externa à Instituição - ZULEICA DANTAS PEREIRA CAMPOS - UNICAP
Notícia cadastrada em: 30/01/2023 12:01
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