Banca de DEFESA: PEDRO AUGUSTO QUEIROZ DE SOUZA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : PEDRO AUGUSTO QUEIROZ DE SOUZA
DATA : 20/08/2021
HORA: 14:00
LOCAL: Programa de pos-graduação em Desenvolvimento Urbano
TÍTULO:

ENTRE A POLÍTICA E O VERNACULAR, O GESTO DE CONSTRUIR PAISAGEM EM RIO BRANCO, ACRE


PALAVRAS-CHAVES:

paisagem política, paisagem vernacular, Rio Branco


PÁGINAS: 150
RESUMO:

A cidade de Rio Branco - capital do estado do Acre – vem sendo inventada e reinventada ao longo dos anos, seja nos literatos e trabalhos científicos ao reproduzirem a narrativa da “história oficial” institucionalizada, seja na sua paisagem por meio das intervenções urbanas de motivação política que acontecem desde meados do século XX em busca da suposta “modernidade”. A partir dos anos 2000 emerge o discurso por parte do Governo Estadual com intenção de fomentar certa identidade cultural e sentimento de pertencimento da população que estariam materializados em uma paisagem idealizada de caráter cenográfico para legitimar um legado político no centro histórico com vistas ao reconhecimento patrimonial. Pesquisas históricas revelam que outros tipos arquitetônicos formavam uma paisagem primitiva ou vernacular, de gestos sociais, que ainda resiste ao tempo. Então, quais seriam, de fato, os atributos da paisagem acreana? A abordagem teórica da pesquisa parte da discussão da própria palavra paisagem e seus múltiplos significados para chegar aos conceitos-chave de duas modalidades paisagísticas coexistentes que permeiam o trabalho: a paisagem vernacular e a paisagem política, cunhados principalmente por John B. Jackson e Jean-Marc Besse. Assim, tem-se como objetivo verificar a legitimidade dos atributos da paisagem política defendida pelo Estado, segundo a proposta de proteção patrimonial, em contraponto aos atributos da paisagem vernacular. Para isso, a metodologia desenvolvida partiu da historiografia cultural, estruturada na forma de pesquisa documental, tendo como suporte material mapas, fotografias e legislações urbanas que tangenciam a preservação do patrimônio cultural. Neste percurso, com o apoio de teóricos da fotografia como Boris Kossoy, Erwin Panofsky, Ana Maria Mauad e Zita Possamai, foi realizada a análise iconográfica do álbum fotográfico Encontro da História do Acre – Estado 50 Anos para identificar, entre os descritores icônicos, que paisagem se sobressai no imaginário social enquanto representação da cidade de Rio Branco e as implicações na valoração do que deve ser preservado.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2203900 - ANA RITA SA CARNEIRO RIBEIRO
Interna - 1672030 - NATALIA MIRANDA VIEIRA DE ARAUJO
Interna - 2154962 - RENATA CAMPELLO CABRAL
Externa ao Programa - 1133906 - LUCIA MARIA DE SIQUEIRA CAVALCANTI VERAS
Externo à Instituição - MÁRCIO RODRIGO COELHO DE CARVALHO
Externo à Instituição - PAULO JOSÉ LISBOA NOBRE - UFRN
Notícia cadastrada em: 03/08/2021 15:46
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