Banca de QUALIFICAÇÃO: ANA CAROLINA ALMEIDA DE BARROS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ANA CAROLINA ALMEIDA DE BARROS
DATA : 21/02/2022
LOCAL: Remota - Google Meet
TÍTULO:

QUANDO SE FALA DE SER MULHER, DE QUEM SE ESTÁ FALANDO? UMA ANÁLISE NA PERSPECTIVA DA AVALIATIVIDADE

PALAVRAS-CHAVES:

Uso; Sistema de Avaliatividade; Atitude; Gradação; Ser mulher.

PÁGINAS: 100
RESUMO:

Este trabalho tem como objetivo compreender quais e como são realizadas avaliações referentes à mulher, ser mulher, entre os séculos XX e XXI, no dia 08 de março, uma data simbólica, com valor e potencial histórico. Consideramos, para tanto, as publicações da Folha de S. Paulo, um dos jornais mais antigos em circulação no país, cujo acervo online está a fácil e gratuito acesso para não assinantes, a exceção dos últimos seis meses. Valemo-nos, nesta investigação, do Sistema de Avaliatividade, abordagem enquadrada nos contornos da Linguística Sistêmico Funcional (LSF), voltando-nos, especificamente, ao Subsistema “Atitude”, embasado nas relações que são articuladas e que entrelaçadas expressam afeto, julgamento e apreciação, e no Subsistema “Gradação”, responsável por ênfases e minimizações sobre as avaliações realizadas. Buscamos, assim, léxico-gramatical e semântico-discursivamente, identificar e compreender que tipo de ordem é construída social, histórica e culturalmente, em coletividade, a partir de elementos e significados, em usos reais, dadas as escolhas efetivadas pelos agentes de dizer sobre a mulher. Tais seleções podem conceber ou delinear status, condições, perpetuações e/ou mudanças de perspectivas no que concerne ao ser mulher, posto que as preferências e decisões tomadas, funcionam como pistas em projeções. Elegemos, para essa finalidade, dois campos específicos de observação: a Política e a Economia, dentre outros possíveis, em razão de um maior percentual de publicações, nessas áreas, que envolvem o ser mulher como temática central. O corpus em análise é composto, a princípio, por 15 (quinze) textos, considerados como pertencentes aos prototípicos do Domínio jornalístico. Para este empreendimento, recorremos, como suporte, no que diz respeito à linguagem, ao sistema em uso, bem como às avaliações a: Almeida (2010); Fuzer (2014); Halliday & Matthiessen (2104); Halliday (2017); Martin & White (2005); Martin & Rose (2007); Vian Jr et al. (2010), já no reportado à mulher, estruturas sociais e questões de gênero, valemo-nos de Bourdier (2019); Lener (2019), Moraes (2002) e Woodward (2014).

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1767200 - MARIA MEDIANEIRA DE SOUZA
Externa à Instituição - CRISTIANE FIZER
Externa à Instituição - MARIA CLARA CATANHO CAVALCANTI - IFPE