PPGH PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA - CFCH DEPARTAMENTO DE HISTORIA - CFCH Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: MOISES DINIZ DE ALMEIDA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MOISES DINIZ DE ALMEIDA
DATA : 08/02/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO:

PARA QUE NÃO HAJA NOVOS CANUDOS: A IMPRENSA DE PERNAMBUCO E SUAS NARRATIVAS SOBRE O CONTESTADO, CALDEIRÃO E PAU DE COLHER


PALAVRAS-CHAVES:

Canudos. Contestado. Caldeirão. Pau de Colher. Imprensa.


PÁGINAS: 209
RESUMO:

A Guerra de Canudos foi um marco decisivo nas narrativas de qualquer evento congênere, até a redescoberta do evento pelos movimentos populares na década de 1980. Foram quase cem anos com as mesmas perspectivas, pautadas com o olhar dos grandes centros para o interior. Percorrendo essa diretriz, elaboramos esta tese para analisar de que maneira as formações discursivas, sobre a Guerra de Canudos, foram determinantes nas narrativas das lembranças ou comemorações pós-conflito sertanejo, nos conflitos do Contestado, do Caldeirão e de Pau de Colher, na imprensa de Pernambuco, entre os anos de 1897 a 1940. Utilizamos como fonte principal a imprensa, que carrega um sentido próprio, que é o sentido da palavra. As narrativas, compostas de expressões, frases e palavras, determinaram os signos e símbolos que foram criados em torno dos movimentos em questão. Para verificar quais foram esses sentidos, utilizamos a análise de discurso, que nos ajudou a compreender os fatos, na medida em que houve uma integração entre o escrito manifesto, o que estava visível e invisível no texto. Ao longo desta pesquisa, pudemos perceber como é importante trabalhar com a fonte jornalística, e compreendemos que as letras, as colunas, os fatos, são também a história. Entretanto, nem todos leem a história contada pelo historiador, podendo ficar perpassados os fatos construídos pela imprensa, que produz seus sentidos sobre misticismos, fanatismo, jaguncismo, violência e a imagem caricatural do sertanejo. Sabemos que foi construída uma formação de opinião, enraizando-se na cultura, produzindo sentidos que, nem sempre, são apagados facilmente. A tese mostra que Canudos foi o grande espelho nas narrativas dos movimentos analisados, tendo a imprensa repetido várias vezes o mesmo discurso, na tentativa de justificar os massacres que foram realizados pelas forças militares. Debruçamo-nos sobre a temática proposta, buscando, nesta tese, contribuir a história de Pernambuco, da imprensa e dos movimentos sociais religiosos.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - ANDRÉA CRISTIANA SANTOS - UNEB
Externo ao Programa - 1130024 - ANTONIO JORGE DE SIQUEIRA
Presidente - 1132314 - ANTONIO PAULO DE MORAIS REZENDE
Externa ao Programa - 2228667 - MARIA THEREZA DIDIER DE MORAES
Externo à Instituição - ROBERTO JOAQUIM DE OLIVEIRA - UMSP
Notícia cadastrada em: 03/02/2022 16:18
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação (STI-UFPE) - (81) 2126-7777 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa01.ufpe.br.sigaa01