PPGSOCIO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SOCIOLOGIA - CFCH DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA - CFCH Telefone/Ramal: Não informado

Banca de QUALIFICAÇÃO: JOSE CARLOS VIANA JUNIOR

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JOSE CARLOS VIANA JUNIOR
DATA : 25/03/2022
LOCAL: Remoto
TÍTULO:

DIY (DO-IT-YOURSELF): UM ESTUDO DE CASO SOBRE A PRODUÇÃO MUSICAL LO-FI NO BRASIL E EM PORTUGAL NO SÉCULO XXI


PALAVRAS-CHAVES:

Ética DIY; Identidade coletiva; Sistema de ação; Artefato sonoro digital


PÁGINAS: 21
RESUMO:

Nas últimas décadas, os estudos na área da Sociologia da Música sobre as práticas culturais DIY (Do-It-Yourself, do inglês faça-você-mesmo), vêm ganhando atenção de pesquisadores no Brasil e em Portugal. Inspirados pela cultura punk e partilhando de uma ética própria – ou seja, uma ética DIY (BEER, 2014) –, jovens de língua lusófona vêm engendrando cenas musicais undergrounds no Brasil (JANOTTI, 2012) e em Portugal (BENNETT, GUERRA, 2018). Como resultado estético desta prática – aliada às novas tecnologias digitais de produção musical –, verificamos a crescente manufatura de fonogramas produzidos em home studios (do inglês, estúdios caseiros)com assinaturas técnicas e estéticas lo-fi (low-fidelity, do inglês, baixa definição), formalizando signos sonoros característicos de uma determinada identidade coletiva (CONTER, 2016). Nesta perspectiva, o presente projeto tem como objetivo analisar, mapear e compreender como se dá o processo de produção de fonogramas lo-fi realizado por artistas brasileiros e portugueses através de práticas culturais DIY. A investigação de natureza qualitativa se dará através de um estudo exploratório de casos múltiplos (YIN, 2005) elegendo como unidade de análise fonogramas lo-fi, consagrados socialmente (BOURDIEU, 1990) em seus nichos, e disponibilizados em plataformas de streaming entre os anos 2000 e 2020; além de entrevistas semiestruturadas (GIL, 1999). Como ponto de partida foi realizada uma análise preliminar de conteúdo qualitativo de ruído e música como dado social (BAUER, 2008) para a coleta e análise de vinte fonogramas; sendo dez portugueses e dez brasileiros. Assim, pretendo elucidar como se dão as relações técnicas, sociais e estéticas entre as práticas DIY e a produção de fonogramas lo-fi entre os produtores dos dois países, analisando e mapeando as semelhanças e divergências do fenômeno enquanto fomentador de identidade coletiva e sistema de ação compartilhada.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1134048 - JOSIMAR JORGE VENTURA DE MORAIS
Interno - 1121348 - PAULO MARCONDES FERREIRA SOARES
Externa ao Programa - 1962175 - LUCIANA FERREIRA MOURA MENDONCA
Notícia cadastrada em: 30/03/2022 10:32
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