No encontro dos intérpretes: Brasilidades, sentidos e processos em solução entre o “turista aprendiz” e o “mestre de Apipucos”.
Mário de Andrade. Gilberto Freyre. Brasilidades. Sentidos. Processos.
O presente trabalho aborda a necessidade de pensar quais sentidos de “brasilidades” estão presentes nas interpretações do Brasil de Mário de Andrade e Gilberto Freyre, bem como em que medida elas podem ser compreendidas como integrantes de uma mesma estrutura de sentimento. Propõe-se fazer uma releitura das indagações de cada autor e verificar, ao lado das tensões e conflitos, os seus aspectos similares e interpenetrantes. Para tanto, o referencial teórico a ser utilizado fundamenta-se, sobretudo, no emprego dos conceitos de “estrutura de sentimento”, “dialética do localismo e do cosmopolitismo” e “nação”, priorizando-se a existência de processos, sentidos e representações. Do ponto de vista metodológico, será empregado um desenho qualitativo e histórico, com aplicação da pesquisa bibliográfica e documental. Por sua vez, o objeto empírico é composto pelos livros: Macunaíma (1928) e Casa-Grande & Senzala (1933), que deverão ser interpretados através dos métodos de análise literária desenvolvidos por Raymond Williams e Antonio Candido.