Banca de QUALIFICAÇÃO: AYSA CESAR PINHEIRO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : AYSA CESAR PINHEIRO
DATA : 28/05/2021
LOCAL: Google Meet
TÍTULO:

Análise de galectinas 1 e 3 séricas e salivares em pacientes com síndrome de Sjögren primária e sua associação com manifestações clínicas da doença


PALAVRAS-CHAVES:

galectinas, galectina 1, galectina 3, síndrome de sjögren, doenças autoimunes


PÁGINAS: 100
RESUMO:

Introdução: A Síndrome de Sjögren Primária (SSP) é uma doença autoimune complexa e
heterogênea caracterizada por infiltração linfocítica principalmente em glândulas salivares e
lacrimais.
Objetivos: Analisar os níveis de galectinas 1 e 3 séricos e salivares em SSP e sua
associação com manifestações clínicas da doença.
Metodologia: Foi analisado o perfil clínico de 43 pacientes portadores de SSP do Serviço
de Reumatologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco,
incluindo os critérios classificatórios e índices de atividade de doença como o ESSDAI e o
ESPRI, além do índice de dano SSDDI. Foram analisados os resultados de galectinas 1 e 3
séricas e salivares pelo ELISA e correlacionados com variáveis clínicas e laboratoriais.
Além disso, as galectinas 1 e 3 foram avaliadas por imunohistoquímica nas 24 biópsias
salivares menores. O grupo controle foi composto de 43 indivíduos pareados por sexo e
idade.
Resultados: Das 43 pacientes selecionadas, todas foram do sexo feminino, com média de
idade de 45,28 anos. Os valores médios da Gal 1 no soro foram de 42971,79pg/ml
comparada com os controles 5323,11pg/ml com p < 0,001 e a média da Gal 3 no soro foi de
4817,03pg/ml e dos controles foi de 2291,46pg/ml com p < 0,001. Observou-se uma maior
mediana nos níveis de galectina 3 salivar nos pacientes que desenvolveram manifestações
glandulares da doença ( p=0,015) e houve correlação direta moderada (rp = 0,64 com p =
0,025) entre os níveis de galectina 3 salivar e o número de linfócitos. Observou-se maior
expressão da galectina 3 nos ductos de tecido glandular das biópsias de glândulas salivares
menores comparado com a marcação da galectina 1 . Não houve associação estatisticamente
significante entre os níveis das galectinas e os valores dos índices de avaliação de dano e de
atividade de doença, bem como provas de atividade inflamatória ( PCR , VHS e dosagem de
IgG sérica).
Conclusão: Observou-se o aumento dos níveis de galectinas 1 e 3 séricas e galectina 1
salivar em pacientes com SSP comparados com os indivíduos saudáveis, além de maiores
níveis da galectina 3 salivar nos pacientes ques pontuaram no domínio glandular do
ESSDAI, como também maior expressão de galectina 3 nas biópsias de glândulas salivares
menores.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANTONIO FELIX DA SILVA FILHO
Externo ao Programa - 2443543 - HENRIQUE DE ATAIDE MARIZ
Externo ao Programa - 2455989 - LUIZ ALCINO MONTEIRO GUEIROS
Notícia cadastrada em: 24/05/2021 09:54
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