Banca de QUALIFICAÇÃO: IAGO DILLION LIMA CAVALCANTI

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : IAGO DILLION LIMA CAVALCANTI
DATA : 07/07/2022
LOCAL: videoconferência
TÍTULO:

ESTUDOS DE ATIVIDADE ANTI-TUMORAL IN VITRO E IN VIVO, PARAMETROS FARMACOCINÉTICOS E TOXICIDADE IN VIVO DA ONCOCALIXONA A ENCAPSULADA EM NANOPARTÍCULAS DE POLI (ISOBUTIL-CIANOACRILATO)


PALAVRAS-CHAVES:

Nanotecnologia farmacêutica, oncocalixona A, nanotoxicologia, atividade antiproliferativa


PÁGINAS: 179
RESUMO:

A oncocalixona (oncoA) é uma quinona isolada principalmente do cerne do caule da Cordia oncocalyx que apresenta propriedades terapêuticas, como atividades citotóxicas, antioxidantes, antiplaquetária, analgésica e anti-inflamatória, porém também tem apresentado perfil toxicológico (renal, pulmonar e cardíaco). Buscando aprimorar a estabilidade de moléculas em meio biológico e reduzir sua toxicidade, a encapsulação de fármacos em nanocarreadores tem sido cada vez mais frequente, possibilitando a liberação controlada do fármaco, com seu direcionamento a sítios-alvo, aumentando a sua atividade terapêutico e consequentemente reduzindo a sua toxicidade. O avanço na área de nanotecnologia ganhou destaque recentemente no desenvolvimento de vacinas contendo material genético encapsulado para a prevenção da COVID-19, com eficácia de mais de 90%. Apesar dos benefícios da nanotecnologia farmacêutica, é de fundamental importância garantir a segurança na aplicação desses nanossistemas no organismo, com isso os estudos nanotoxicológicos vem ganhando destaque, além dos estudos que permitam entender o comportamento das nanopartículas após aplicação in vivo. Com isso, este estudo tem como objetivo avaliar a atividade antiproliferativa, os parâmetros farmacocinéticos e a toxicidade da oncoA encapsulada em nanopartículas de PIBCA revestidas com fucana. O estudo de nanotoxicologia em modelos de zebrafish irá definir o perfil de toxicidade, definição de doses da segurança, entendendo qual a janela terapêutica e qual o limite tóxico de concentração das NP-Fuc com resultados robustos que podem ser escalonados para estudos clínicos em humanos. Além disso, a técnica de avaliação da ativação do sistema complemente irá permitir identificar se as nanopartículas conseguem driblar o sistema imunológico permanecendo no organismo por mais tempo, com isso complementando os estudos de interação das nanoparticulas com proteínas, assim como os estudos farmacocinéticos e de biodisponibilidade, possibilitando o entendimento do comportamento biológico após aplicação das nanoparticulas no organismo. Como resultados obtidos até o momento, observamos que as nanoparticulas interagem com a albumina, sendo identificado pelo aumento de tamanho (349,5 ± 4,34 nm para tamanhos maiores que 2000 nm). Além disso, as nanopartículas contendo oncoA apresentaram atividade antiproliferativa frente as células MDA-MB-231, além de inibir a migração celular. A oncoA também apresentou fluorescência intrínseca, podendo ser utilizada como marcador fluorescência em estudos de captura celular. Esses dados são importantes, pois podem servir como base para uma futura aplicação clínica dessas nanopartículas.



MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1542785 - ADRIANA FONTES
Externo à Instituição - FRANCISCO HUMBERTO XAVIER JÚNIOR
Interna - 1257300 - JACIANA DOS SANTOS AGUIAR
Notícia cadastrada em: 06/07/2022 10:45
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