Banca de DEFESA: GEORON FERREIRA DE SOUSA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : GEORON FERREIRA DE SOUSA
DATA : 28/02/2022
HORA: 14:00
LOCAL: videoconferência
TÍTULO:

INVESTIGAÇÃO HEMATOLÓGICA, BIOQUÍMICA, MICROBIOLÓGICA E CLÍNICA DE PACIENTES COM COVID-19 INTERNADOS NA ENFERMARIA E UTI DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO EM PERNAMBUCO


PALAVRAS-CHAVES:

Palavras-chave: SARS-CoV-2; IMUNOFENOTIPAGEM; INFLAMAÇÃO.


PÁGINAS: 107
RESUMO:

A pandemia da COVID-19 há dois anos tem causado muitos transtornos mundiais em termos de saúde pública, economia e política. O número de casos e óbitos tem aumentado em oscilações denominadas ondas e mesmo após o processo de vacinação ter iniciado, ainda não existe um medicamento direcionado ao combate ao vírus. Este estudo visa fornecer mais conhecimento a respeito da patogênese da COVID-19, nos aspectos laboratoriais e clínicos, confrontando a evolução da doença em pacientes de Enfermaria e de UTI. Amostras biológicas de 85 pacientes foram coletadas para investigação hematológica, bioquímica, imunológica, microbiológica e clínica. Os resultados demonstraram que os principais sintomas apresentados pelos pacientes de Enfermaria e UTI foram dispineia (74,41% e 45,45%) e febre (55,17% e 27,27%). As principais comorbidades observadas foram hipertensão (34,48% e 70%) e obesidade (17,24 e 20%) dados para Enfermaria e UTI, respectivamente. Os exames de Tomografia computadorizada demonstraram a prevalência dos achados clássicos como as opacidades em vidro fosco. Além disso, os pacientes de UTI apresentaram os graus moderado e grave da doença como os mais prevalentes. Os principais fármacos utilizados na Enfermaria foram os anti-inflamatórios, antibióticos e anticoagulantes. Para a UTI, além dos descritos acima, destacaram-se os antirretrovirais e os ansiolíticos. Nos pacientes de UTI houve redução de hemácias, de hematócrito e de linfócitos (inclusive todas as sublinhagens T (CD3+, CD4+, CD8+ e CD19+), associada com aumento de neutrófilos, DHL, ferritina, D-Dímero, fibrinogênio e Proteína C reativa (PCR). Os microrganismos mais prevalentes foram Staphylococcus epidermidis, Escherichia coli, Enterococcus feacalis e Klebsiella pneumoniae. Os antibióticos Ampicilina-Sulbactam, Estreptomicina,Eritromicina, Oxaciclina, Rifampicina, Ceftriaxoma, Imipenem e Meropenem foram os menos responsivos nos testes de resistência antimicrobiana. Exames laboratoriais na COVID-19, são importantes ferramentas no diagnóstico da condição clínica do paciente. A interrelação entre dados hematológicos, bioquímicos e imunológicos, pode ser um fator preditivo da conduta médica e permanência do paciente na enfermaria ou UTI. Além disso, o longo tempo de internamento na UTI associado ao uso de dispositivos invasivos, também são fatores predisponentes para o favorecimento das coinfecções nosocomiais. Por fim, investigar e controlar as condições pré-clínicas, ou seja, possíveis comorbidades, parece ser essencial na prevenção do agravamento da doença.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1262835 - CRISTIANE MOUTINHO LAGOS DE MELO
Externo ao Programa - 1133637 - JOSE LUIZ DE LIMA FILHO
Externo à Instituição - MARCOS ANDRE CAVALCANTI BEZERRA
Notícia cadastrada em: 22/02/2022 11:20
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