Banca de DEFESA: ROBSON RAION DE VASCONCELOS ALVES

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ROBSON RAION DE VASCONCELOS ALVES
DATA : 22/02/2022
HORA: 14:00
LOCAL: videoconferência
TÍTULO:

AVALIAÇÃO DA TOXICIDADE, ANÁLISE METABOLÔMICA E EFEITO NO METABOLISMO ENERGÉTICO EM ANIMAIS TRATADOS COM PREPARAÇÕES DE FOLHAS DE Moringa oleifera


PALAVRAS-CHAVES:

 Toxicidade Aguda. Toxicidade Subaguda. Citotoxicidade.Genotoxicidade. Ressonância Magnética Nuclear.


PÁGINAS: 184
RESUMO:

As folhas da Moringa oleifera possuem alto valor nutricional, sendo ricas em proteínas.
As folhas são bastante utilizadas como remédio e na alimentação. No entanto, há
necessidade de mais estudos sobre a segurança de uso de preparações de folhas. Este
trabalho analisou preparações ricas em proteína das folhas de M. oleifera. O extrato
salino (LE) e a fração rica em proteínas (PRF) de folhas de M. oleifera foram
investigados quanto a presença de metabólitos secundários e proteínas antinutricionais
(inibidor de tripsina e lectina), citotoxicidade para linfócitos humanos, atividade
hemolítica, toxicidade oral aguda em camundongos e genotoxicidade. Adicionalmente,
PRF foi investigada quanto à toxicidade oral subaguda em ratos. Os flavonoides rutina e
vixetina e inibidor de tripsina foram detectados em LE (0,12g%, 0,01g% e 55,38U/mg,
respectivamente) e em PRF (0,04g%, 0,05g% e 87,89U/mg, respectivamente), enquanto
lectina foi detectada apenas em PRF (2,5 título -1 /proteína mg/mL). LE e PRF não foram
tóxicas para os linfócitos e não apresentaram atividade hemolítica. Os animais tratados
com LE e PRF (2.000 mg/kg) apresentaram mudança comportamental apenas na
primeira hora após os tratamentos e parâmetros hematológicos semelhantes aos animais

do grupo não tratado. Aumento significativo nos níveis séricos de alanina
aminotransferase (ALT) e discreta infiltração leucocitária com vacuolização
citoplasmática nos hepatócitos foram detectados apenas nos animais tratados com LE.
As preparações não foram genotóxicas ou mutagênicas. O ensaio de toxicidade oral
subaguda revelou que os animais tratados com PRF nas concentrações de 20 mg/kg/dia,
40 mg/kg/dia e 80 mg/kg/dia não apresentaram alterações comportamentais. Os
parâmetros hematológicos e bioquímicos, assim como hemostasia e eletrólitos, foram
semelhantes aos do grupo não tratado. Não foram observadas alteração histopatológicas
no fígado, rins, baço, pulmão e coração. PRF alterou o biomarcador de estresse
oxidativo TBARS em relação ao grupo não tratado, enquanto os níveis de Carbonil não
foram alterados. Os tratamentos nas concentrações de 40 e 80 mg/kg/dia resultaram em
aumento da atividade das enzimas antioxidantes superóxido dismutase (SOD), catalase
(CAT) e glutationa-S-transferase (GST) enquanto o tratamento na concentração de 20
mg/kg/dia levou a aumento nos níveis de sufídrilas. PFR também modulou a
concentração de moléculas antioxidantes não enzimáticas (glutationa e glutationa
dissulfeto) em todas as concentrações testadas. Análise de metabolômica por RMN- 1 H
revelou a presença de 43 metabólitos polares em animais tratados e não tratados com
PRF e que PRF promoveu diminuição de glicose e aumento de xantina e aminoácidos
essenciais no fígado. Os estudos revelaram que as preparações proteicas testadas contem
inibidor de tripsina, lectina e flavonoides. LE e PRF não foram citotóxicas, hemolíticas
ou genotóxicas e não apresentaram toxicidade oral aguda. Adicionalmente, PRF não
apresentou toxicidade subaguda, elevou a atividade de enzimas antioxidantes hepáticas,
promoveu dano oxidativo, diminuiu o balanço redox, apresentou efeito hipoglicemiante
e elevou a quantidade de intermediários do ciclo de Krebs.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 3239642 - ALISSON MACARIO DE OLIVEIRA
Interna - 1169175 - LUANA CASSANDRA BREITENBACH BARROSO COELHO
Presidente - 1133984 - PATRICIA MARIA GUEDES PAIVA
Externa à Instituição - ROSEMAIRY LUCIANE MENDES
Interno - 1960817 - THIAGO HENRIQUE NAPOLEAO
Notícia cadastrada em: 09/02/2022 11:29
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