Banca de DEFESA: JOYCE BEZERRA GUEDES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JOYCE BEZERRA GUEDES
DATA : 31/08/2021
HORA: 16:00
LOCAL: Plataforma Google Meet
TÍTULO:

Composição química e avaliação da toxicidade aguda e atividades antinociceptiva e anti-inflamatória do óleo essencial das folhas de Eugenia gracillima Kiaersk


PALAVRAS-CHAVES:

Caatinga; Eugenia; Plantas medicinais; Inflamação: Nocicepção.


PÁGINAS: 64
RESUMO:

As plantas medicinais se apresentam como importantes agentes no tratamento e/ou cura de diversas enfermidades, sendo amplamente utilizadas pela população em geral. Muitas das suas propriedades farmacológicas relatadas são comprovadas em estudos científicos. Dentre essas plantas com potencial medicinal, evidenciamos a Eugenia gracillima, que é amplamente utilizada pela população na amenização e cura de diversas enfermidades, apesar de possuir muito poucos relatos na literatura a respeito do seu potencial medicinal. Dessa forma, para obtenção do óleo essencial (OEEg), suas folhas foram submetidas ao método de hidrodestilação, sendo realizada a identificação da sua composição química, sendo posteriormente avaliado quanto a sua toxicidade aguda e sobre suas atividades anti-inflamatória e antinociceptiva, bem como o seu possível efeito no comportamento dos camundongos. A análise feita por cromatografia gasosa acoplada ao espectrômetro de massas evidenciou o germacrene-D como composto majoritário (16,10%). Nas concentrações avaliadas para toxicidade aguda (2000 mg/kg e 5000 mg/kg), não foram observadas mortes nem alterações comportamentais, bem como o peso e consumo de água e ração também não foram alterados na concentração de 2000 mg/kg, na concentração de 5000 mg/kg houve uma redução do peso em 53,96% e consumo de ração em 38,82%. A DL50 foi acima de 5000 mg/kg sendo classificado como atóxico ou pouco tóxico Quando submetido ao teste de hemólise, o óleo apresentou taxas entre 0,79 a 1,91%, não demonstrando atividade hemolítica. Nos parâmetros hematológicos e bioquímicos avaliados não foram observadas alterações, exceto na concentração de 5000 mg/kg, que houve um aumento nos níveis de alanine aminotransferase e aspartate aminotransferase nos parâmetros bioquímicos. Na avaliação histopatológica, os órgãos internos dos animais não apresentaram alterações. Em relação ao potencial antinociceptivo, as concentrações de OEEg submetidas aos testes de contorção abdominal apresentaram redução de 78,82 a 84,75%. No teste de formalina, na primeira fase houve redução da dor de 24,71 a 62,17% e na segunda fase essa redução foi de 81,19, 60,80 e 40,36%. No teste de movimento de cauda os resultados também foram positivos na diminuição da dor. Na avaliação da atividade anti-inflamatória, no teste de edema de pata as concentrações testadas inibiram a inflamação em 98,13 a 98,20%. No teste de peritonite houve diminuição na migração do número de leucócitos de 82,71, 76,54 e 64,19% e neutrófilos de 69,81, 66,03 e 54,71%. Os animais tratados com OEEg e submetidos aos testes comportamentais de campo aberto e labirinto em cruz elevado não demonstraram efeitos depressores na função motora e atividade exploratória desses animais. Dessa forma, conclui-se que o uso do OEEg é seguro, uma vez que não causa efeitos toxicológicos, hemolíticos nem comportamentais, e apresenta atividades farmacológicas antinociceptiva e anti-inflamatória.



MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 3239642 - ALISSON MACARIO DE OLIVEIRA
Presidente - 1134040 - MARIA TEREZA DOS SANTOS CORREIA
Interno - 1960817 - THIAGO HENRIQUE NAPOLEAO
Notícia cadastrada em: 26/08/2021 12:46
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