Banca de QUALIFICAÇÃO: ROBSON RAION DE VASCONCELOS ALVES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ROBSON RAION DE VASCONCELOS ALVES
DATA : 20/07/2021
LOCAL: Plataforma Google Meet
TÍTULO:

ATIVIDADES BIOLÓGICAS DE PREPARAÇÕES DE FOLHAS DE Moringa oleifera


PALAVRAS-CHAVES:

Toxicidade Aguda. Toxicidade Subaguda. Citotoxicidade. Genotoxicidade. Marcadores Antioxidantes.


PÁGINAS: 120
RESUMO:

As folhas da Moringa oleifera possuem alto valor nutricional, sendo ricas em proteínas. As folhas são bastante utilizadas como remédio e na alimentação. No entanto, há necessidade de mais estudos sobre a segurança de uso de preparações de folhas. Este trabalho buscou realizar avaliação da toxicidade de preparações ricas em proteína das folhas de M. oleifera. A presença de metabólitos secundários e proteínas antinutricionais (inibidor de tripsina e lectina) foi investigada no extrato da folha (LE) e na fração rica em proteínas (PRF) de folhas de M. oleifera. LE e PRF também foram investigados quanto à citotoxicidade para linfócitos humanos, atividade hemolítica, toxicidade oral aguda em camundongos e genotoxicidade. Os flavonoides rutina e vixetina e inibidor de tripsina foram detectados em LE (0,12g%, 0,01g% e 55,38U/mg, respectivamente) e em PRF (0,04g%, 0,05g% e 87,89U/mg, respectivamente) enquanto as lectinas estavam presentes apenas em PRF (2,5 título-1/proteína mg/mL). LE e PRF não foram tóxicas para os linfócitos e não mostraram ação hemolítica. Os animais tratados com LE e PRF (2.000 mg/kg) apresentaram mudança comportamental apenas na primeira hora após os tratamentos, sessando em seguida. Os parâmetros hematológicos foram semelhantes aos do grupo não tratado. Aumento significativo nos níveis séricos de alanina aminotransferase (ALT) e discreta infiltração leucocitária com vacuolização citoplasmática nos hepatócitos foram detectados apenas nos animais tratados com LE. As preparações não foram genotóxicas ou mutagênicas. PRF também foi investigada quanto à toxicidade oral subaguda em ratos, e marcadores hepáticos do estresse oxidativo. Os animais tratados com PRF nas concentrações de 20 mg/kg/dia, 40 mg/kg/dia e 80 mg/kg/dia não apresentaram alterações comportamentais. Os parâmetros hematológicos e bioquímicos, assim como hemostasia e eletrólitos, foram semelhantes aos do grupo não tratado. Não foram observadas alteração histopatológicas no fígado, rins, baço, pulmão e coração. PRF não alterou os biomarcadores de estresse oxidativo: malondialdeído, carbonil e sufidrila, em relação ao grupo não tratado. No entanto, aumentou a atividade das enzimas antioxidantes superoxido dismutase (SOD), catalase (CAT) e glutationa-S-transferase (GST) nas maiores concentrações (40 e 80 mg/kg/dia). PFR também modulou a concentração de moléculas antioxidantes não enzimáticas (glutationa e glutationa dissulfeto) em todas as concentrações testadas. Os estudos revelaram que as preparações proteicas testadas contem inibidor de tripsina, lectina e flavonoides. LE e PRF não foram citotóxicas, hemolíticas ou genotóxicas e não apresentaram toxicidade oral aguda. Adicionalmente, PRF não apresentou toxicidade subaguda e modulou a atividade de marcadores antioxidantes hepáticos.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ROSEMAIRY LUCIANE MENDES - UNIVASF
Externo ao Programa - 3239642 - ALISSON MACARIO DE OLIVEIRA
Presidente - 1960817 - THIAGO HENRIQUE NAPOLEAO
Notícia cadastrada em: 30/06/2021 08:28
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