Banca de DEFESA: ELIANE CRISTINA VIANA REVOREDO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ELIANE CRISTINA VIANA REVOREDO
DATA : 28/09/2021
HORA: 10:00
LOCAL: Por meio de videoconferência
TÍTULO:

GEOMETRIA OROFARÍNGEA DE PACIENTES REABILITADOS COM OBTURADORES PALATINOS: REPERCUSSÕES NA VOZ E DEGLUTIÇÃO


PALAVRAS-CHAVES:

Palavras-chave: Maxilectomia. Prótese Maxilar. Obturadores Palatinos. Qualidade da Voz.Transtornos de Deglutição. Orofaringe.


PÁGINAS: 126
RESUMO:

A reabilitação com obturadores palatinos no transcirúrgico viabiliza o vedamento imediato da comunicação oronasal e o restabelecimento das funções estomatognáticas e estética dos pacientes. Objetivo: Apresentar os resultados da análise da geometria orofaríngea, da qualidade da voz e da deglutição de pacientes submetidos a maxilectomias e reabilitados com obturadores palatinos transcirúrgicos (OPT) Métodos: A pesquisa foi composta por dois estudos de série de casos de abordagem quanti-qualitativa, realizados no Hospital de Câncer e na Universidade Federal de Pernambuco, com indivíduos com faixa etária entre 25 a 70 anos. No primeiro estudo: A avaliação da geometria orofaríngea foi aferida por faringometria acústica e a análise dos parâmetros vocais por meio de análise perceptivo-auditiva e análise acústica. A comparação entre os resultados com e sem o OPT foi analisada pelo Teste de Wilcoxon e a correlação entre as medidas orofaríngeas e os parâmetros acústicos foi testada pelo coeficiente de correlação de Spearman. Todos os testes foram aplicados com intervalo de confiança de 95%. No segundo estudo: As variáveis de desfecho foram investigadas pela faringometria acústica e videoendoscopia da deglutição para investigação da geometria orofaríngea comparada à deglutição e comparação da deglutição com e sem o OPT.Também foram avaliadas características sociodemográficas e clínicas. Os dados foram analisados no SPSS 13.0. Para comparação entre os grupos com e sem prótese foram utilizados os testes de Mann-Whitney e o coeficiente de correlação de Spearman’s. Resultados: Houve diminuição das seguintes medidas orofaríngeas com o uso do OPT: comprimento da cavidade faríngea e do trato vocal, volume da cavidade oral, faríngea e do trato vocal e da área da junção orofaríngea. Não houve diferença no comprimento da cavidade oral e na área glótica entre as situações com e sem OPT. Na avaliação vocal acústica, nenhum dos parâmetros isolados diferiu na comparação entre as situações com e sem uso do OPT, porém, quanto ao diagrama de desvio fonatório, a densidade concentrada foi maior na situação com OPT. Na avaliação perceptivo- auditiva nenhum paciente foi considerado com alteração vocal de nível glótico, com ou sem o uso do OPT, porém, as alterações de inteligibilidade e ressonância foram observadas na situação sem OPT. Apenas em um caso, com uso do OPT, foi detectada hipernasalidade, porém em grau leve. A deglutição com o OPT comparada à deglutição sem o OPT apresentou melhor resultado nas variáveis de deglutição: escape prematuro posterior (p=0,021) e refluxo para nasofaringe (p=0,029). A geometria orofaríngea não apresentou associação estaticamente significante com as alterações de deglutição. Conclusão: Concluiu-se que as medidas orofaríngeas nos maxilectomizados com prótese se aproximaram das medidas de indivíduos sem alterações orgânicas de trato vocal e o uso de OPT proporciona melhora vocal na inteligibilidade de fala e ressonância vocal como também pode contribuir para a função de deglutição e proteção das vias aéreas inferiores desses pacientes.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1195524 - ALESSANDRA DE ALBUQUERQUE TAVARES CARVALHO
Externa ao Programa - 002.397.697-75 - FATIMA CRISTINA MENDES DE MATOS - USP
Interno - 2284980 - GUSTAVO PINA GODOY
Interno - 3330140 - HILTON JUSTINO DA SILVA
Externa à Instituição - NEIDE PENA COTO - USP
Notícia cadastrada em: 21/09/2021 10:16
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