Banca de DEFESA: ADRIANO COSTA RAMOS

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ADRIANO COSTA RAMOS
DATA : 27/08/2021
HORA: 09:00
LOCAL: Por meio de videoconferência
TÍTULO:

ESTUDO DO EFEITO PROTETOR DO TIROSOL EM MODELO EXPERIMENTAL DA GENGIVITE


PALAVRAS-CHAVES:

Tirosol. Gengivite. Anti-inflamatório. Produtos Naturais. Genotoxicidade.
Azeite de oliva.


PÁGINAS: 87
RESUMO:

A gengivite é uma inflamação autolimitante localizada nos tecidos gengivais que não acomete o periodonto de sustentação. Várias formas de tratar a gengivite são conhecidas. Desde a remoção mecânica do biofilme dental até a utilização de medicamentos para controle da infecção e inflamação. O tirosol, conhecido como álcool p-hidroxifenetílico, é um composto fenólico que possui muitas propriedades positivas, principalmente associadas ao seu potencial de eliminação de espécies reativas de oxigênio (ERO’s). Diante do que foi exposto, o objetivo deste trabalho foi demonstrar o efeito protetor do tirosol em modelo experimental da doença gengivite. Para avaliação deste efeito protetor foram analisados desde aspectos toxicológicos, genotóxicos e mutagênicos até análise anti-inflamatória, antimicrobiana e enzimática. O Tirosol foi extraído de azeite de oliva (Olea Europaea L.) a partir de um extrato seco liofilizado e ultra processado. A atividade antioxidante da espécie vegetal foi determinada através do ensaio de captura de radicais DPPH ̇. Para a avaliação da toxicidade aguda o composto tirosol foi testado de acordo com o protocolo experimental Guideline 423 (OECD 423; 2016). Foram utilizados 35 animais (10 camundongos Swiss e 25 ratos winstar machos). Os camundongos foram utilizados para os testes de segurança toxicológica. Os 25 ratos foram divididos em animais com gengivite, animais sadios e animais tratados com tirosol nas concentrações de 3, 15 e 30mg/kg. Após o tratamento as amostras foram coletas e foi realizado o processamento e análise histológica e enzimática. O tirosol foi avaliado segundo a atividade antimicrobiana através da análise de Concentração Mínima Inibitória (CMI) e Concentração Mínima Biocida (CMB) utilizando cepa de Streptococcus mutans UFPEDA 766. O tirosol apresentou-se seguro nos testes de toxicidade, não apresentando Genotoxicidade. Histologicamente os animais tratados com a concentração de 30mg/kg não apresentaram elevada concentração de infiltrado inflamatório e seu reparo tecidual se assemelhou ao grupo controle. Nos animais tratados com o tirosol houve aumento das enzimas antioxidantes catalase (CAT) e superóxido dismutase (SOD) em relação ao grupo com gengivite. Não houve resposta antimicrobiana do tirosol frente a cepa analisada. Conclui-se que o tirosol possui segurança toxicológica podendo ser utilizado como antioxidante e anti-inflamatório. Adicionalmente, o tirosol surge como alternativa terapêutica frente as periodontopatias, em especial, nas lesões causadas pela gengivite.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1773722 - ARNALDO DE FRANCA CALDAS JUNIOR
Externo à Instituição - CARLOS AUGUSTO GALVÃO BARBOSA
Externo à Instituição - FELIPE BRAVO MACHADO DE ANDRADE
Externa à Instituição - KEILA MARTHA AMORIM BARROSO
Externa à Instituição - RUTHINEIA DIÓGENES ALVES UCHÔA LINS
Notícia cadastrada em: 19/08/2021 11:13
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação (STI-UFPE) - (81) 2126-7777 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa03.ufpe.br.sigaa03