Banca de QUALIFICAÇÃO: PAULA FABIANA SPINELLI GOMES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : PAULA FABIANA SPINELLI GOMES
DATA : 03/08/2021
LOCAL: Por meio de videoconferência
TÍTULO:

DESEMPENHO CLÍNICO DE IMPLANTES EXTRA CURTOS (≤ 6 mm) UTILIZADOS EM MANDÍBULAS ATRÓFICAS REABILITADAS COM PRÓTESES TOTAIS FIXAS IMPLANTOSSUPORTADAS – REVISÃO SISTEMÁTICA


PALAVRAS-CHAVES:

Palavras chaves: edentulismo; implantes extra curtos; mandíbula atrófica; prótese total fixa sobre implantes


PÁGINAS: 65
RESUMO:

O uso de implantes extra curtos para reabilitar mandíbulas atróficas é uma alternativa de tratamento ao uso de enxertos ósseos, levando a uma menor morbidade e menores taxas de complicações aos pacientes. O presente estudo teve como objetivo revisar sistematicamente e analisar criticamente as evidências publicadas sobre taxa de sucesso, sobrevida e perda óssea marginal, assim como complicações biológicas e protéticas em implantes extra curtos (≤ 6 mm) utilizados em mandíbulas atróficas reabilitadas com próteses totais fixas implanto suportadas. Dois revisores realizaram uma pesquisa de literatura nos bancos de dados: EMBASE, PUBMED/MEDLINE, Web of Science e Cochrane Library de 1942 até Junho/2021, e complementado por busca manual. Foram incluídos estudos que avaliaram pacientes reabilitados com prótese total fixa suportada por implantes extra curtos em mandíbula. A pesquisa resultou em 13309 citações, onde 4 publicações atenderam aos critérios de inclusão para síntese de dados qualitativos. Um total de 175 implantes extra curtos (4 a 6 mm) foram instalados em 40 pacientes (23 mulheres e 17 homens; 61,1 a 63 anos). A variação média em mm do nível ósseo marginal foi de 0,01 à 0,08 em 1 ano de acompanhamento, de 0,10 à 0,47, em 3 anos, e de 0,22 em 5 anos. A sobrevida do implante foi de 100% em 1 ano de acompanhamento, variou de 95% a 100% para 3 anos, e 93,3% em implantes acompanhados por 5 anos. O sucesso do implante foi relatado em um estudo (95%), havendo falha de um implante após carregamento protético. As complicações biológicas não foram significativas e as protéticas resolvidas. A força da evidência foi limitada pela escassa quantidade de artigos publicados na literatura, e a heterogeneidade dos estudos incluídos, e portanto, uma meta-análise não pôde ser realizada. Os resultados desta revisão sistemática sugerem que implantes extra curtos utilizados em mandíbulas atróficas reabilitadas com próteses totais fixas implanto suportadas, podem ser uma opção de tratamento viável, apresentando baixa perda óssea marginal e alta taxa de sobrevida. No entanto, é necessário desenvolver futuros estudos prospectivos e ensaios clínicos randomizados para evidenciar a sobrevida desses implantes com maior tempo de acompanhamento.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1171908 - IRANI DE FARIAS CUNHA JUNIOR
Presidente - 3496161 - JULIANA RAPOSO SOUTO MAIOR COSTA
Externo à Instituição - ROBERTO CARLOS MOURAO PINHO
Notícia cadastrada em: 30/07/2021 09:25
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