Banca de DEFESA: LAÍSA DANIEL GONDIM

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LAÍSA DANIEL GONDIM
DATA : 09/08/2021
HORA: 08:30
LOCAL: Por meio de videoconferência
TÍTULO:

EFEITO DA MILIAMPERAGEM NO DIAGNÓSTICO TOMOGRÁFICO DE FRATURAS RADICULARES VERTICAIS EM DENTES COM DIFERENTES MATERIAIS INTRACANAL


PALAVRAS-CHAVES:

Descritores: tomografia computadorizada de feixe cônico; diagnóstico; fratura radicular; materiais restauradores do canal radicular; artefatos.


PÁGINAS: 48
RESUMO:

A fratura radicular vertical é uma condição clínica difícil de ser identificada. Por apresentar-se longitudinalmente na raiz de dente, seu diagnóstico algumas vezes só é possível com a utilização de imagens tridimensionais. Contudo, a qualidade da imagem da tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) e, consequentemente, sua acurácia no diagnóstico, pode ser influenciada pela presença de materiais intracanal e pelos parâmetros de exposição, como a miliamperagem. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito da miliamperagem no diagnóstico de fraturas radiculares verticais (FRV) em dentes com diferentes materiais intracanal, utilizando imagens de TCFC. Para isso, foram utilizados 20 dentes unirradiculares, sendo 10 com e 10 sem FRV. Cada um desses dentes foi exposto oito vezes, de modo a formar os seguintes grupos: sem material, guta percha, pino metálico e pino de fibra de vidro. As imagens foram adquiridas no aparelho Veraviewepocs 3D R100, utilizando os parâmetros 90kvp, campo de visão de 4cm x 4cm e voxel de 0,125mm e duas miliamperagens: 1mA a 4mA. As imagens foram avaliadas por três radiologistas quanto a qualidade da imagem e a presença de fratura, sendo utilizada uma escala de 5 pontos. A área sob a curva Receiver Operating Characteristic (Az), a sensibilidade e a especificidade foram calculadas considerando os materiais intracanal e a miliamperagem. O teste ANOVA foi utilizado para comparar os materiais intracanal em cada protocolo, e o teste T de Student para comparar os valores de diagnóstico entre as mAs para cada um dos materiais. A qualidade da imagem foi avaliada pelo teste qui-quadrado. O nível de significância adotado foi de 5%. A reprodutibilidade intraexaminador foi substancial (0,721; 0,742) e a interexaminador moderada (0,476; 0,431), respectivamente, para o diagnóstico de FRV e qualidade da imagem. A miliamperagem não influenciou os valores de Az, sensibilidade e especificidade para nenhum dos materiais intracanal (p>0,05), exceto para o grupo pino de fibra de vidro (p<0,05). O pino metálico apresentou, com 4 mA, maior sensibilidade quando comparado ao grupo com guta percha e sem material (p<0,05) e menor especificidade com o grupo sem material e com pino de fibra de vidro (p<0,05). A qualidade da imagem foi influenciada pela presença dos materiais intracanal (p<0.001). O aumento da miliamperagem melhorou significativamente a qualidade da imagem para a condição sem material (p<0.001) e com pino de fibra de vidro (p=0.003). Conclui-se que a redução da miliamperagem (4-1mA) não diminui a acurácia de diagnóstico na detecção de fraturas radiculares verticais, exceto quando o pino de fibra de vidro está presente. Em dentes com pino de fibra de vidro e sem material intracanal, melhor qualidade da imagem é observada na presença de miliamperagem mais alta.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2621057 - ANDREA DOS ANJOS PONTUAL DE ANDRADE LIMA
Externa à Instituição - DEBORAH QUEIROZ DE FREITAS FRANCA
Externa à Instituição - KARINA LOPES DEVITO
Notícia cadastrada em: 28/07/2021 09:02
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