PPGBA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA ANIMAL - CB DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA - CB Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: FERNANDA SILVA DE BARROS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : FERNANDA SILVA DE BARROS
DATA : 30/07/2021
HORA: 08:30
LOCAL: Sessão pública por videoconferência
TÍTULO:

Planos de ação nacional para conservação da fauna brasileira: caracterização de ameaças e especificidade de ações.


PALAVRAS-CHAVES:

PLANOS DE AÇÃO. PLANEJAMENTO PARA CONSERVAÇÃO. CONSERVAÇÃO DE FAUNA.


PÁGINAS: 59
RESUMO:

A crescente expansão das atividades humanas levou a grandes pressões sobre a biodiversidade e se tornaram as principais causas dos declínios de populações vegetais e animais. O Brasil é detentor de uma das maiores diversidades faunística, com cerca de 130 mil espécies de invertebrados e aproximadamente 9.000 vertebrados, dentre eles, 732 mamíferos, 1.979 aves, 732 répteis e 973 anfíbios. Os fatores que promovem as pressões sobre populações não humanas são os drivers de ameaças, que se resumem a ameaças diretas e/ou indiretas, e que levam a diferentes impactos e declínio sob populações. Uma ferramenta muito importante e difundida no processo de conservação da biodiversidade, são os Planos de Ação para Conservação de Espécies. Os PANs correspondem a um dos passos necessários para se alcançar metas e objetivos traçados para se atingir proteção, recuperação e manutenção de espécies e ambientes, através da organização e priorização das ações estabelecidas. Os objetivos, metas e ações propostos por PANs devem ser transparentes e condizentes com as necessidades das espécies, para que resulte em conservação efetiva. Assim, o objetivo principal deste estudo foi categorizar as ameaças descritas para as espécies contempladas nos PANs para espécies da fauna brasileira, e identificar a especificidade das ações estabelecidas para enfrentamento desses impactos. Os resultados apontam para atividades do agronegócio e a sobre-exploração de recursos naturais como os principais impulsionadores de declínios de populações das espécies contempladas, determinando que esses devem ser os drivers para onde se deve voltar maior atenção, e que devem ser priorizados no planejamento para conservação, visto que beneficiará a maior parte das espécies. Também apontam uma baixa especificidade das ações elaboradas nos PANs. Essa baixa especificidade pode estar sendo refletida no baixo número de espécies que tiveram seus status de ameaça revertidos nos últimos trinta anos, e no pouco sucesso na reversão dos impactos apontados.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - BARBARA LINS CALDAS DE MORAES
Interna - 2088859 - BRUNA MARTINS BEZERRA
Interno - 1516569 - DIEGO ASTUA DE MORAES
Presidente - 1364442 - ENRICO BERNARD
Notícia cadastrada em: 26/07/2021 14:59
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