INFLUÊNCIA DA HIDRATAÇÃO DESCONTÍNUA DE SEMENTES E CICLOS DE REGA EM MUDAS DE Cenostigma pyramidale (Tul.) E. Gagnon & G.P. Lewis (FABACEAE) EM RESPOSTA AO DEFICIT HÍDRICO
Crescimento; fluorescência da clorofila a; metabolismo foliar; metabolismo caule; metabolismo raiz; trocas gasosas.
O objetivo desse estudo foi avaliar a influência da Hidratação e Desidratação (ciclos HD) em sementes e ciclos de rega em plantas jovens de C. pyramidale na resposta ao déficit hídrico. Foram realizados nenhum e três ciclos HD nas sementes, depois separadas em três grupos de rega (diário, sete e catroze dias), durante cinco meses e após submetidas a suspensão da irrigação. Os resultados demonstraram que reduções no conteúdo relativo de água promovem aumentos nos açúcares (folha e raiz), potássio-radicular, aminoácidos-caule e carboidratos não estruturais na raiz. Quando observamos respostas nas plantas que passaram por estresse prévio, seja na semente (RDHD) ou ciclos de rega (R7, R7HD, R14 e R14HD), temos como respostas comuns aumento de potássio-foliar e redução na transpiração foliar. Os ciclos HD nas sementes promoveram maiores investimentos na biomassa radicular, maior redução das trocas gasosas, maior acúmulo de açúcares e aminoácidos no caule e potássio-foliar para tolerar ao déficit hídrico. Os Ciclos de rega 14 dias (com ou sem HD) apresentaram reduções no crescimento combinados a aumentos dos pigmentos cloroplastídicos. Concluímos que os ciclos de HD nas sementes promovem respostas que contribuem com a tolerância ao déficit hídrico. O ciclo de rega de 14 dias promove respostas de tolerância ao déficit hídrico, mas resulta em reduções de crescimento. A combinação de ciclos HD e ciclos de rega não promovem maior tolerância em relação aos tratamentos isolados.