PPGGEOCFCH PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA - CFCH DEPARTAMENTO DE CIENCIAS GEOGRAFICAS - CFCH Telefone/Ramal: Não informado

Banca de QUALIFICAÇÃO: CARLOS ALBERTO DUARTE DE SOUZA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : CARLOS ALBERTO DUARTE DE SOUZA
DATA : 20/06/2022
LOCAL: Sessão remota de videoconferência
TÍTULO:

O MEDO DA VIOLÊNCIA CRIMINOSA NA CIDADE DO RECIFE-PE ENTRE 1980 A 2018 E SUAS REPRESENTAÇÕES NO ESPAÇO


PALAVRAS-CHAVES:

Geografia. Representação Espacial. Recife. Segurança. Medo e Violência.


PÁGINAS: 165
RESUMO:

O presente trabalho busca compreender como o medo da violência criminosa, entre os anos de 1980 e 2018, imprimiram na sociedade recifense, posturas em função do medo de tais ocorrências. Logo, entende-se que como consequência o espaço materializa o sentimento do medo em novos rearranjos, atribuindo-lhe uma nova configuração. Utiliza-se na perspectiva conceitual de violência, aquela que cause dano a outro; e, como “quantificador” de sua atuação, os números de homicídios e/ou crimes violentos letais intencionais. Como área de pesquisa tomou-se a cidade do Recife-PE, contudo, para verificar como o sentimento do medo é percebido no espaço, tomou-se como referência os 08 (oito) bairros considerados pelo Instituto Fogo Cruzado, com os que possuem os maiores números de ocorrências violentas e de homicídios. São eles: Cohab Ibura, Pina, Várzea, Imbiribeira, Barro, Jardim São Paulo e Nova Descoberta. Para fazer um paralelo com eles, também verificou-se aqueles que não obtiveram ocorrências violentas, conforme o referido instituto: Casa Forte, Derby , Ilha do Leite, Jaqueira, Paissandu, Pau-Ferro, Peixinhos e Ponto de Parada. No total, dos 94 bairros do Recife, 17% foram observados para essa análise e acredita-se que tal amostragem reflete bem esse aspecto na capital pernambucana. Dessa forma, intentou-se identificar como o sentimento do medo, cada vez mais difundido, opera em locais que são apontados como provedores da violência criminosa e, ao mesmo tempo, são passíveis das ocorrências em seus territórios. Para tanto, a leitura do medo da violência criminosa considerou, dentro do recorte temporal mencionado, a verificação em âmbitos nacional, estadual e municipal, passagens em jornais diversos, diários oficiais, sites de governos, livros e artigos da área, que demonstrassem os acontecimentos violentos da época. Esse material permitiu inferir e afirmar questões que, de certa forma, implicaram na forma como a sociedade percebia e se organizava diante desses fatos. Somado a isso, utilizou-se um instrumento de
coleta de dados que permitisse inferir minimamente sobre a percepção dos moradores da cidade; e, também dos dados do Instituto Fogo Cruzado, que aponta sobre como as ocorrências violentas ocorrem por bairros. Obviamente, fez se uso das informações oficiais prestadas pelos órgãos oficiais. A partir da análise dos dados e da verificação inloco, verificou-se pistas que demonstram as particularidades territoriais, podendo assim fazer
uma relação entre a psicoesfera (lugar da produção de um sentido...) e tecnoesfera (mundo dos objetos) promulgadas por Santos (1997). O trabalho, além do exposto, buscou, igualmente, aproximar o nível de compreensão espacial à realidade urbana, com a clareza do dinamismo e das rápidas mudanças.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - AIALA COLARES DE OLIVEIRA COUTO - UEPA
Presidente - 1296137 - ALCINDO JOSE DE SA
Externo à Instituição - PAULO SÉRGIO CUNHA FARIAS - UFCG
Notícia cadastrada em: 19/06/2022 20:20
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