PPGGEOCFCH PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA - CFCH DEPARTAMENTO DE CIENCIAS GEOGRAFICAS - CFCH Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: TAWANA DE MELO PEREIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : TAWANA DE MELO PEREIRA
DATA : 21/12/2021
HORA: 14:00
LOCAL: Sessão remota de videoconferência
TÍTULO:

SUSCETIBILIDADE, VULNERABILIDADE E MAPEAMENTO PARTICIPATIVO DE RISCO A ESCORREGAMENTOS: FERRAMENTAS PARA UMA GESTÃO RESILIENTE


PALAVRAS-CHAVES:

Movimentos de Massa. Gestão de Riscos. Mapeamentos. Região Metropolita do Recife (RMR).


PÁGINAS: 206
RESUMO:

Diante do contexto de recorrentes desastres no Brasil, sobretudo em períodos de chuvas intensas, tornaram-se necessárias medidas para a redução dos riscos. Nesse cenário, o conceito de resiliência tem sido discutido como um novo modelo de conceber a prevenção de desastres. Assim, marcos e políticas públicas são agora pensados priorizando a atuação da comunidade, as quais deixam de ser passivas às decisões gestoras tornando-se agentes de sua própria segurança. O objetivo principal desta pesquisa consistiu em avaliar, conjuntamente, a suscetibilidade, a vulnerabilidade física e social e o grau de risco a escorregamentos no bairro dos Estados, município de Camaragibe (PE). Especificamente, objetivou-se: avaliar o papel dos parâmetros geomorfológicos do relevo na deflagração dos escorregamentos; delimitar setores de vulnerabilidade e de risco; elaborar ficha de risco participativa e; propor um conjunto de ações mitigatórias não estruturais e estruturais visando ações de resiliência. A avaliação da suscetibilidade foi realizada por meio de parâmetros morfométricos, uso do modelo matemático SHASLTAB e cálculo do índice Concentração de Escorregamentos (CE). A setorização das áreas de vulnerabilidade e risco deu-se por meio de alguns critérios (trabalhos decampo, interpretação de imagens de satélite, entre outros). A vulnerabilidade foi avaliada a partir de ficha de campo e o mapeamento de risco ocorreu a partir de abordagem participativa (graus de risco estabelecidos pelos próprios moradores). Por fim, a elaboração de modelo mitigatório estrutural e não estrutural foi baseado no Marco de Sendai. Os resultados indicaram uma Concentração de Escorregamentos (CE) a oeste do bairro em encostas íngremes, côncavas, orientadas para Norte e para Sudeste e em colinas dissecadas. Foram mapeados três setores com vulnerabilidade média, três com vulnerabilidade alta e um setor com vulnerabilidade muito alta. O mapeamento participativo demonstrou relações afetivas e resilientes com a área por parte dos entrevistados, visto que apenas um setor foi classificado com risco baixo, quatro setores com risco médio, um com risco alto e um com risco muito alto. Esse estudo poderá fornecer subsídios para um modelo de resiliência em áreas precariamente ocupadas, auxiliando na preparação e no planejamento de gestão de riscos.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - SAMIA NASCIMENTO SULAIMAN - UFABC
Presidente - 2319742 - FABRIZIO DE LUIZ ROSITO LISTO
Interno - 2105478 - RODRIGO DUTRA GOMES
Notícia cadastrada em: 17/12/2021 23:59
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