Banca de DEFESA: ANTONIO PACHECO DE BARROS JÚNIOR

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ANTONIO PACHECO DE BARROS JÚNIOR
DATA : 22/07/2021
HORA: 08:30
LOCAL: online
TÍTULO:

Modelo Conceitual da Gestão de Riscos a Desastres Associados aos Eventos de
Chuvas: Estudo e Proposição


PALAVRAS-CHAVES:

Desigualdade Social. Precipitação Pluviométrica.Vulnerabilidades.


PÁGINAS: 125
RESUMO:

A dinâmica da urbanização acelerada pela expansão de áreas irregulares, sem critérios
técnicos adequados, impulsionou a formação de núcleos desordenados em áreas
geomorfologicamente frágeis ao uso urbano, com efeitos graves sobre a qualidade de
vida de sua população, como é o caso da fixação em áreas de risco geomorfológico. Na
RMR as áreas de risco mais vulneráveis aos desastres decorrentes das chuvas são
constituídas pelas áreas de morros íngremes, com adensamento populacional, aliada às
condições sociais e econômicas. O presente trabalho tem como objetivo geral
desenvolver um modelo conceitual da gestão de riscos a desastres associados aos
eventos de chuvas na Região Metropolitana de Recife (RMR). A metodologia
contemplada envolveu as seguintes etapas: levantamento bibliográfico, caracterização
da área de estudo, interpretação de dados cartográficos e registro fotográfico. Os
resultados obtidos indicaram que na análise da precipitação mensal, constatou-se que o
trimestre maio-junho-julho, de forma geral, são os meses com as maiores frequências
com registros de precipitação e com maiores ocorrências de desastres. Quanto à
variabilidade interanual o levantamento demonstrou que ao longo do espaço-tempo na
RMR foi atingido por períodos de secas, por conta dos efeitos do fenômeno do El Niño
e por períodos de precipitações significativas. O mapa de índice de vulnerabilidade da
população revelou que existem diferentes níveis de maneira geral, os habitantes que
residem nas áreas mais pobres dos municípios da RMR atingem especialmente a fração
mais socialmente vulnerável da sociedade. Diagnosticou-se que os principais impactos
socioeconômicos e ambientais decorrentes das chuvas constituem em danos humanos,
estruturais/materiais e ambientais. A implantação de sistema de alerta, que é relevante
para reduzir ou até mesmo controlar a vulnerabilidade da população e os riscos a
desastres. Quanto ao modelo de gestão de riscos a desastres associados aos eventos de
chuvas intensas na RMR urge a necessidade do planejamento e que sejam pautados em:
1) investimento em medidas de prevenção e preparação das comunidades sob áreas de
risco de desastres; 2) mapeamento e monitoramento das áreas de risco; 3) a capacitação
da população; 4) o serviço gratuito de envio de mensagens curtas por celulares a
população; 5) o acionamento de sirenes com a saída imediata do imóvel; 6) a definição
previamente dos locais seguros para as pessoas afetadas serem conduzidas; 7) a vistoria
destes imóveis que foram evacuados 8) o cadastro das pessoas que devem receber o
auxílio moradia e; 9) investimento do poder público em tecnologia para realizar o
monitoramento da atmosfera e obter informações no curtíssimo prazo de tempo,
sobretudo, quando a chuva atinge áreas habitadas aos deslizamentos e alagamentos. É
fundamental que os gestores públicos cuidem mais dos municípios que compõem a
RMR e, principalmente das pessoas, proporcionando ações afirmativas que primem por
mais resiliência, acolhimento e inclusão.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 048.257.394-58 - FREDS FERNANDO ALVES DE ALMEIDA - UFPE
Externo ao Programa - 1130541 - LUCIVANIO JATOBA DE OLIVEIRA
Externa à Instituição - RENATA MARIA CAMINHA MENDES DE OLIVEIRA CARVALHO
Externa ao Programa - 414.811.514-87 - ROSELI FARIAS DE MELO - NÃO INFORMADO
Interna - 008.332.134-90 - VALÉRIA SANDRA DE OLIVEIRA COSTA - UFPE
Notícia cadastrada em: 21/07/2021 11:49
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