PPGSC-CCM PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA - CCM CENTRO DE CIENCIAS MEDICAS - CCM Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: DAIANE CORDEIRO DOS SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : DAIANE CORDEIRO DOS SANTOS
DATA : 21/02/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Pos-Graduação em Saúde Coletiva
TÍTULO:

TRAJETÓRIAS ASSISTENCIAIS DE USUÁRIOS(AS) DA REDE INTERESTADUAL PERNAMBUCO/BAHIA NA LINHA DE CUIDADO ONCOLOGIA: IMPLICAÇÕES DO “AGIR LEIGO” NA REGULAÇÃO ASSISTENCIAL


PALAVRAS-CHAVES:

Regionalização; regulação em saúde; trajetória assistencial.


PÁGINAS: 91
RESUMO:

Introdução: A garantia do acesso e integralidade da atenção à saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), especialmente, no contexto da regionalização, exigem arranjos e pactuações capazes de abarcarem as questões que extrapolam as capacidades específicas dos entes federados. Frente ao exposto, a Rede Interestadual de Atenção à Saúde do Vale do Médio São Francisco (Rede PE/BA) se caracteriza como alternativa organizativa, para qual a regulação em saúde se configura essencial. Entretanto, diante das dificuldades que a estrutura institucionalizada da regulação apresenta em responder algumas das necessidades em saúde da população, o “agir leigo” surge como recurso para a garantia do acesso assistencial. Objetivo: Analisar a trajetória assistencial de usuários(as) da linha de cuidado em oncologia e sua relação com a regulação assistencial na Rede PE/BA. Método: Trata-se de uma pesquisa qualitativa, na modalidade estudo de casos múltiplos. Contou com a participação 08 (oito) usuários(as) do SUS, residentes de municípios da Rede PE/BA, que finalizaram ou estavam em tratamento oncológico em hospitais da rede. Como instrumentos de coleta de dados foram utilizados entrevistas e diário de campo, analisados mediante Análise de Conteúdo Temática. Resultados: Dentre os principais resultados, pode-se observar: a presença do agir leigo na fabricação das trajetórias assistenciais; a

dificuldade no acesso às consultas especializadas e aos exames de apoio diagnóstico; a

 

composição público-privada das trajetórias; a função protetora e resolutiva da rede social de apoio; a distância geográfica como limitante para o cuidado; a frágil presença da regulação assistencial nas trajetórias que não forneceram elementos para comprovação da existência de uma linha de cuidado em oncologia interestadual; e a identificação do tratamento oncológico ofertado na Rede PE/BA como potencialidade. Conclusão: Os casos destacam a necessária estruturação da linha de cuidado em oncologia da Rede PE/BA e evidenciam a importância do fortalecimento da regionalização em saúde para garantia do cuidado integral, em tempo oportuno e o

mais próximo possível do(a) usuário(a).


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - Marília Cristina Prado Louvison
Presidente - 2226921 - ADRIANA FALANGOLA BENJAMIN BEZERRA
Interno - 1899762 - PETRONIO JOSE DE LIMA MARTELLI
Notícia cadastrada em: 24/01/2022 14:56
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