PPGC-CCM PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIRURGIA - CCM CENTRO DE CIENCIAS MEDICAS - CCM Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: GLAUCO DESMOULINS DARCE CARDOSO WANDERLEY PRAZERES

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GLAUCO DESMOULINS DARCE CARDOSO WANDERLEY PRAZERES
DATA : 21/03/2023
HORA: 19:00
LOCAL: VIDEO CONFERENCIA
TÍTULO:

CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL FETAL, PESO FETAL  E PESO DA GESTANTE PODEM PREVER DIABETES GESTACIONAL : MODELO PREDITOR DE RISCO


PALAVRAS-CHAVES:

Diabetes mellitus gestacional , aumento da circunferência abdominal fetal, modelo preditor


PÁGINAS: 101
RESUMO:

Introdução: O diabetes mellitus gestacional (DMG) afeta negativamente a gravidez e pode resultar em complicações com risco de vida para mães e bebês quando o diagnóstico e o tratamento precoces não são feitos adequadamente. Medições das circunferências abdominais fetais (CAF) usando imagens de ultrassom (US) têm sido usadas em mulheres grávidas (MG) com DMG ou com suspeita de DMG, mas é difícil identificar um aumento não fisiológico na resistência à insulina com uma diminuição anormal na compensação de células β, em estágios iniciais. Objetivo: Avaliar se o modelo : aumento do CAF,  peso fetal estimado (PFE) e o peso da gestante (PG) pode predizer o aumento do nível de insulina no cordão umbilical e elevação do peso ao nascer.  Avaliar a acurácia do modelo preditor comparado ao teste oral de tolerância à glicose (TOTG). Métodos: 99 PW com gestação única, com ou sem DMG, sem malformações fetais ou comorbidades maternas que impactassem o crescimento fetal, foram inicialmente submetidas a US para sequenciamento de CAF entre 20 e 34 semanas de gestação(SG) e PFE . Dessas, 41 MG apresentaram aumento da CAF >25%, entre 20 e 34 SG e foram denominadas provável DMG (PGDM), independentemente do resultado do TOTG, e foram incluídas no estudo. A insulina no cordão umbilical e o peso foram avaliados nos recém-nascidos. Um grupo de 41 gestantes sem aumento de CAF >25% entre 20 e 34 SG foi chamado de controle (CGDM). Resultados: O aumento da CAF foi de 97,2% no grupo PGDM e 6,5% no grupo CGDM (p= 0,001). O peso de MG no grupo PGDM foi de 84,9 +/- 20,8 kg e 75,1 +/- 15,8 KG no grupo CGDM (p = 0,021). O PFE em 34 semanas > 80% foi de 75,0% no grupo PGDM e 2,2% no grupo CGDM (p<0,001). O nível médio de insulina neonatal foi de 9,0 (uU/ml) no grupo PGDM e 5,5 (uU/ml) no grupo CGDM (p<0,001). O peso ao nascer dos bebês > 90% foi de 55,6% no grupo PGDM e 0,1% no grupo CGDM (p< 0,001). O modeo preditor (peso > 80 kg e/ou USG 34 sem peso F≥80% e/ou > 25%(↑CA – USG) = (insulina > 8.0 uu/ml e/ou peso do RN >90% ) tem sensibilidade de 97%, especificidade de 60%, valor preditivo positivo de 60.78% , valor preditivo negativo de 97% e acurácia de 0,74. Acrescenta 37,5% ao diagnóstico de diabetes gestacional se TOTGs negativos. Conclusão: O modelo : aumento de CAF > 25% entre 20-34 SG, peso materno > 80 kg e PFE > 80% em 34 semanas prediz nível elevado de insulina e peso ao nascer ,tem elevada acurácia  e melhora o diagnóstico de diabetes gestacional quando comparado ao TOTG.


MEMBROS DA BANCA:
Externa ao Programa - 2757030 - DEBORA FARIAS BATISTA LEITE - nullExterno ao Programa - 5315750 - ELIAS FERREIRA DE MELO JUNIOR - nullInterno - 3315617 - ESDRAS MARQUES LINS
Presidente - 1094178 - JOSE LUIZ DE FIGUEIREDO
Interno - 586889 - LUCIO VILAR RABELO FILHO
Notícia cadastrada em: 20/03/2023 10:44
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação (STI-UFPE) - (81) 2126-7777 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa06.ufpe.br.sigaa06