PPGC-CCM PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIRURGIA - CCM CENTRO DE CIENCIAS MEDICAS - CCM Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: VANESSA CLAUDIA SOUZA BORBA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: VANESSA CLAUDIA SOUZA BORBA
DATA : 24/04/2023
HORA: 13:30
LOCAL: VIDEO CONFERENCIA
TÍTULO:

RETRATO COMPARATIVO DA EVOLUÇÃO CLÍNICO-TERAPEUTICA DA COVID-19 GRAVE ENTRE A PRIMEIRA E A SEGUNDA ONDA


PALAVRAS-CHAVES:

 

Palavras-chave do Resumo (3 palavras): Acute respiratory distress syndrome, Mechanical ventilation, COVID-19


PÁGINAS: 40
RESUMO:

Introdução: Não está claro o quanto o comportamento evolutivo da COVID-19 grave e o manejo terapêutico dessa condição impactou nos desfechos intra-hospitalares durante as ondas do SARS-CoV-2. Analisou-se as estratégias de manejo e os desfechos de forma comparativa de duas ondas em pacientes internados na UTI laboratorialmente confirmados para COVID-19. Métodos: Estudo prospectivo observacional conduzido em um centro único do nordeste do brasil.  Definido como onda um aumento do número de hospitalizações atingindo pico seguido de decrescimento dos casos. Pelos dados do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde de Pernambuco (CIEVS/PE) a primeira onda nessa localidade foi de abril até dezembro de 2020 e segunda onda de março 2021 à agosto de 2021. Resultados: 176 pacientes divididos em duas ondas, 95 vs 81 pacientes. A mortalidade geral foi de 35,8%, sendo 47,4% vs 22,2% (p=0,001). A mediana de idade da amostra geral foi de 55 anos [IQR] [46–58] e não houve alteração significativa entre as ondas. O escore prognóstico SOFA de 24 horas comparando as duas ondas foi de [IQR] 4[3; 7,7] vs 3[2; 5,5], p=0,001 e o de 72 horas 5[3; 8] vs 3[2; 7] (p=0,001). Os pacientes da primeira onda comparativamente tinham mais de duas comorbidades 45,3% vs 30,9% (p=0,05). Na primeira onda receberam mais ventilação mecânica invasiva 68,4% vs 45,7%, (p= 0,002). Fizeram mais hemodiálise 49,5% vs 17,7% (p=0,0000). Receberam menos ventilação não invasiva (8,4% vs 72,5%) (p=0,000). Utilizaram menos corticoide 86,6% vs 96,6% (p=0,02). Não havia paciente vacinado na primeira onda enquanto 8,6% tinham recebido esquema vacinal completo com duas doses na segunda onda. Conclusão: Na segunda onda houve menor mortalidade, pacientes tinham menos comorbidades e desenvolveram menos disfunções orgânicas, precisando de menos suporte respiratório invasivo e hemodiálise. Foi utilizado mais ventilação não invasiva e corticoterapia.

 

 

Palavras-chave do Resumo (3 palavras): Acute respiratory distress syndrome, Mechanical ventilation, COVID-19


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3328566 - EMMANUELLE TENORIO ALBUQUERQUE GODOI B DE BARROS E SILVA
Interno - 2293969 - PAULO SERGIO RAMOS DE ARAUJO
Externa à Instituição - MICHELE MARIA GONCALVES DE GODOY
Notícia cadastrada em: 24/02/2023 16:18
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