QFR versus Angiografia para Guiar a Cirurgia de Revascularização do Miocárdio
cirurgia cardíaca, doença coronariana, revascularização do miocárdio
Considerando que a cirurgia de revascularização do miocárdio de lesões não isquêmicas não traz nenhum benefício e a angiografia, apesar de ser a ferramenta mais utilizada na prática, é um método de baixa acurácia para identificar lesões funcionalmente significativas resolvemos utilizar este trabalho para avaliar um método onde as lesões coronárias são avaliadas de modo funcional através do QRF (Quantitative Flow Ratio), método que utiliza a reconstrução 3D de imagens, e assim direcionam a indicação de revascularização de forma mais certeira.
Nesta situação levantada consideramos a hipótese de que a utilização de uma estratégia de revascularização guiada pelo QFR diminuirá eventos cardíacos e permanência hospitalar. Colocamos como objetivo do estudo o de comparar entre as duas estratégias a frequência de eventos cardíacos maiores (morte, infarto e nova revascularização) no período de 12 meses. Seguindo na investigação com os objetivos específicos:
1. Comparar entre as duas estratégias as complicações pós-operatórias e tempo de internamento em UTI.
2. Comparar entre as duas estratégias o número de artérias tratadas.
3. Comparar entre as duas estratégias a frequência de eventos maiores (Morte, Infarto e nova revascularização)
4. Comparar entre as duas estratégias a frequência de novos internamentos por sintomas de DAC
Este estudo está sendo realizado com pacientes que foram submetidos a cirurgia de revascularização do miocárdio no Hospital Dom Helder Câmara na cidade do Cabo de Santo Agostinho/PE.
Trata-se de um estudo de coorte observacional, quantitativo descritivo, longitudinal prospectivo. As análises estatísticas estão em curso com os dados já obtidos.