PPGC-CCM PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIRURGIA - CCM CENTRO DE CIENCIAS MEDICAS - CCM Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: CICILIA FRAGA ROCHA PONTES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : CICILIA FRAGA ROCHA PONTES
DATA : 15/02/2022
HORA: 19:00
LOCAL: VIDEO CONFERENCIA
TÍTULO:

ANÁLISE DOS PARÂMETROS CLÍNICOS E ULTRASSONOGRÁFICOS DE MULHERES COM ENDOMETRIOSE PROFUNDA


PALAVRAS-CHAVES:

Palavras-chave: Endometriose profunda; Ultrassonografia transvaginal; Preparo intestinal; Dor pélvica; Infertilidade, Saúde pública.


PÁGINAS: 81
RESUMO:

Introdução: Endometriose é uma doença que acomete 10% das mulheres em idade reprodutiva.  A forma profunda, espectro mais grave, ocorre quando o tecido semelhante ao endométrio, infiltra tecidos abaixo da superfície peritoneal ou a camada muscular de órgãos como o intestino, o ureter, a bexiga ou a vagina. As portadoras de endometriose profunda (EP) costumam apresentar sintomas álgicos e infertilidade, que são agravados com o diagnóstico tardio. A ultrassonografia pélvica endovaginal com preparo intestinal (USGTVP) é capaz de mapear e caracterizar as lesões com alta precisão, inclusive no compartimento extraperitoneal. Objetivo: Analisar o perfil clínico, epidemiológico e a distribuição anatômica das lesões em pacientes portadoras de EP diagnosticadas através da USGTVP. Método: Estudo transversal, prospectivo, que analisou 227 pacientes com diagnóstico ultrassonográfico de endometriose profunda. Resultados: Infertilidade acometeu 43,8% das pacientes. Sintomas álgicos considerados como moderado ou grave (Escala Visual Analógica, EVA ≥ 3) apresentaram a seguinte prevalência: dismenorreia em 84,7%, dispareunia em 69,1%, disquezia menstrual em 60,7% e disúria menstrual em 35,7% das pacientes. Antecedente de múltiplas cirurgias ocorreu em 10,4 % e apenas 6,8 % das portadoras haviam realizado fisioterapia para assoalho pélvico. A distribuição dos locais acometidos por lesões endometrióticas ocorreu da seguinte forma:  87,6% no espaço retrocervical, 54,0% no intestino, 35,0% do espaço retrouterino, 29,1% no espaço retovaginal, 6,7% na bexiga, 13,7% na vagina e 1,3% no ureter. Endometrioma estava presente em 44,9% das pacientes. Conclusão: Dismenorréia, dispareunia e disquezia mestrual foram os sintomas mais prevalentes. O acometimento da região retrocervical estava presente na grande maioria das pacientes com EP. O frequente acometimento intestinal reforça a necessidade de avaliação multidisciplinar, em especial do coloproctologista. A alta prevalência de pacientes com múltiplas abordagens sinaliza que ainda existe distância entre realidade as orientações dos consensos mundiais. Este estudo, ao selecionar a amostra estudada com base em critérios diagnósticos ultrassonográficos, abre horizonte para uma nova forma de metodologia de análise das pacientes com EP, capaz de aproximá-la da população geral.

 

Palavras-chave: Endometriose profunda; Ultrassonografia transvaginal; Preparo intestinal; Dor pélvica; Infertilidade, Saúde pública.

 

 


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - LUIZ CARLOS DE ABREU - USP
Presidente - 1094178 - JOSE LUIZ DE FIGUEIREDO
Interno - 338251 - JOSIMARIO JOAO DA SILVA
Notícia cadastrada em: 18/01/2022 08:45
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