PPGC-CCM PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIRURGIA - CCM CENTRO DE CIENCIAS MEDICAS - CCM Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: FLAVIO AUGUSTO MELO DE ARRUDA BARBOSA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : FLAVIO AUGUSTO MELO DE ARRUDA BARBOSA
DATA : 10/11/2021
HORA: 08:00
LOCAL: Google Meet
TÍTULO:

AVALIAÇÃO DO USO DO RETALHO SUPRACLAVICULAR NO TRATAMENTO CIRÚRGICO DE PACIENTES PORTADORES DE FÍSTULA FARINGOCUTÂNEA


PALAVRAS-CHAVES:

Retalho supraclavicular. Fístula faringocutânea. Reconstrução de cabeça e pescoço. Retalhos fasciocutâneos.


PÁGINAS: 53
RESUMO:

Introdução: A fistula faringocutânea é uma complicação frequente nos pacientes portadores de câncer laríngeo que foram submetidos à terapêutica com intervenções cirúrgicas. Entre as diversas abordagens possíveis para o seu tratamento, destaca-se o uso dos retalhos locorregionais fasciocutâneos, em especial, o retalho supraclavicular

Objetivo: Avaliar o uso do retalho supraclavicular em pacientes portadores de fístulas faringocutâneas.

Método: Trata-se de um estudo observacional, retrospectivo, por meio de análise de prontuários dos pacientes submetidos à reconstrução cervical entre 2016 e 2020 no Hospital do Câncer de Pernambuco com uso do retalho fasciocutâneo supraclavicular, como abordagem terapêutica da fístula faringo-cutânea, consequência da cirurgia de laringectomia para o tratamento do câncer nesse sítio.

Resultados: 10 pacientes foram analisados, sendo 5 (50%) de cada sexo. A idade média dos pacientes foi de 60,4 anos. Com relação às comorbidades, a mais prevalente foi o tabagismo (n=7; 70,0%) seguida da hipertensão arterial sistêmica e  anemia, ambas representando 40,0% da amostra. A média do comprimento e da largura do retalho foi de 19,20 cm e 7,7 cm, respectivamente. Nove pacientes (90,0%) apresentaram resolução da fístula, dois destes (22,2%) apresentaram deiscência de sutura, necessitando de ressutura da lesão, mas sem comprometer a viabilidade do retalho na síntese da fístula. Apenas um paciente (10,0%) apresentou necrose, necessitando de outro retalho. Não foi possível observar associações significativas entre características pessoais/clínicas dos pacientes (gênero, idade ou comorbidades) e a resolução do retalho( p>0,05). Também não foi observada relação entre as dimensões do retalho e a resolutividade do mesmo (p>0,05).

Conclusão: O retalho supraclavicular mostrou-se satisfatório como estratégia na condução de pacientes portadores de fistula faringocutânea.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1204998 - ALVARO ANTONIO BANDEIRA FERRAZ
Interno - 2433058 - FLAVIO KREIMER
Externo ao Programa - 3726802 - JAIRO ZACCHE DE SA
Notícia cadastrada em: 19/10/2021 16:38
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