PPGC-CCM PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIRURGIA - CCM CENTRO DE CIENCIAS MEDICAS - CCM Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: MATHEUS DUARTE MEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MATHEUS DUARTE MEIRA
DATA : 29/10/2021
HORA: 08:00
LOCAL: Google Meet
TÍTULO:

TRATAMENTO CIRÚRGICO DO PACIENTES SUPEROBESO ANÁLISE DE SEGUIMENTO E EVENTOS ADVERSOS


PALAVRAS-CHAVES:

Superobeso; Bypass Gástrico; Gastrectomia Vertical; Cirurgia
Bariátrica; Complicações pós operatórias; Eventos adversos.


PÁGINAS: 53
RESUMO:

Introdução: A obesidade é uma doença de origem multifatorial, crônica,
complexa e de difícil controle, com números alarmantes. O tratamento cirúrgico da
obesidade é a modalidade que fornece ao paciente resultados mais duradouros e
concretos. No entanto, um subgrupo de pacientes com IMC ≥50kg/m2, definidos como
superobesos, apresentam maior taxas de complicações e resultados muitas vezes
insatisfatórios, tornando um desafio a condução desses pacientes e a escolha da
técnica cirúrgica a ser utilizada. Objetivos: Analisar o seguimento de pacientes
superobesos submetidos à cirurgia bariátrica em relação à resolução de
comorbidades, ocorrência de eventos adversos e a evolução do IMC. Métodos:
Foram selecionados o prontuário de todos os pacientes superobesos em uma
casuística de 3842 pacientes submetidos à cirurgia bariátrica e os resultados foram
comparados com um grupo controle randomizado de pacientes portadores de
obesidade mórbida analisados de forma retrospectiva após coleta de dados por
ligação telefônica e prontuário eletrônico (Ti.saúde). Resultados: Foram estudados
um total de 359 pacientes: 178 superobesos e 181 obesos mórbidos. No grupo com
SO, 142 foram submetidos à BGYR e 36 à GV e nos portadores de OM, 144 e 37
respectivamente. Os pacientes superobesos apresentaram mais complicações graves
quando comparados ao grupo de OM [(SO, BGYR 5,63% vs. 5,88% GV, p=0,955);
(OM, BGYR 4,86% vs. 2,7% GV, p= 0,299)]. Os óbitos ocorreram apenas no grupo de
pacientes SO (2,8%, p=0,023). A ocorrência de anemia grave foi maior após o BGYR
em ambos os grupos (SO e OM) (14,3%, p=0,017). As médias do IMC no grupo de
superobesos reduziram em cada um dos tipos de cirurgia até dois anos. A evolução
da curva do IMC dos pacientes com IMC≥50kg/m2 mostra redução do IMC em ambas
as técnicas, no primeiro ano [34,91 ± 4,40 vs. 36,74 ± 4,62, p= 0,059] e no segundo
ano [32,48 ± 5,49 vs. 35,63 ± 4,08, p= 0,052] no BGYR e GV respectivamente.
Conclusão: De acordo com os resultados obtidos no nosso estudo: Os superobesos
são um grupo de pacientes com maior mortalidade pós operatória, sendo a GV e o
BGYR procedimentos seguro nesses pacientes, com uma ocorrência maior de anemia
grave após o BGYR.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ALEXANDRE AMADO ELIAS
Interno - 1204998 - ALVARO ANTONIO BANDEIRA FERRAZ
Interno - 2433058 - FLAVIO KREIMER
Notícia cadastrada em: 11/10/2021 18:47
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