Banca de DEFESA: ALEXANDRE EVANGELISTA DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ALEXANDRE EVANGELISTA DA SILVA
DATA : 23/02/2022
HORA: 10:00
LOCAL: Sala Virtual CAA
TÍTULO:

CONSTRUINDO O MAGISTÉRIO INDÍGENA: DESAFIOS DO MAGISTÉRIO XUKURU EM PESQUEIRA/POÇÃO (PERNAMBUCO)


PALAVRAS-CHAVES:

Educação Escolar Indígena; Formação da(o) Guerreira(o) Xukuru; Identidade étnica; Autonomia; Interculturalidade.


PÁGINAS: 161
RESUMO:

Em nosso trabalho apresentamos as contribuições de duas gerações de professoras(es) no
fortalecimento da identidade Xukuru do Ororubá (Pesqueira e Poção, Pernambuco): a

geração docente de professoras(es) veteranas(os) desde as retomadas territoriais-
educacionais (anos 1990) e a geração docente de professoras(es) novatas(os), iniciada

após a criação do Projeto Político Pedagógico das Escolas do Povo Xukuru (2005). Para
tanto, apresentamos as práticas de fortalecimento político-cultural da Formação da(o)
Guerreira(o) Xukuru nos preceitos e desafios dos eixos pedagógicos: a) Terra; b)
Identidade; c) História; d) Organização e; e) Interculturalidade. Discutimos os conceitos
da Sociologia das Ausências e das Emergências (SANTOS, 2002); o trabalho de tradução
do projeto educativo emancipatório (OLIVEIRA, 2008); consciência histórica e caráter
dialógico (FREIRE, 2016) e as Colonialidade do Poder, Colonialidade do Saber,
Colonialidade do Ser e Colonialidade da Mãe-Natureza (SILVA, 2013; 2014; WALSH,
2010). Quanto às categorias antropológicas, sublinhamos a identidade étnica
(POUTIGNAT; STREIFF-FENART, 2011), a comunidade educativa segundo Meliá
(1979) e marcadores de fortalecimento e de negação à identidade étnica na escola
indígena (D'ANGELIS, 2012). No contexto da educação escolar indígena, trazemos como
novidade teórica, os conceitos apropriados nas vivências intelectuais dos povos indígenas,
memória curta, memória larga e lutas epistêmicas (CUSICANQUI (2010a; 2010b;
2018) e princípios epistêmicos de compromisso-conscientização, surgimento de
novas(os) guerreiras(os), Mãe-Terra e Dom da Natureza da Formação da(o)
Guerreira(o) Xukuru do Ororubá (COPIXO, 1997), além dos limites e possibilidades do
diálogo intercultural (QUADROS; NASCIMENTO; FIALHO, 2016), etc. Para tanto,
utilizamos a pesquisa qualitativa no viés social (MINAYO, 1994; ESTEBAN, 2010). E
enquanto interpretação de dados, a Análise de Conteúdo (BARDIN, 1997) e análise
temática de conteúdo (VALA, 1990; GOMES, 1994), ao estudar as frequências de
significados e diferentes opiniões de professoras(es) Xukuru abordadas em entrevistas
semiestruturadas, feitas de modo remoto (on-line). Problematizamos em nossa pesquisa
quais as colaborações das(os) professoras(es) do povo Xukuru no fortalecimento da
identidade étnica. No objetivo geral, compreendemos, entre as duas gerações de
professoras(es), as colaborações das(os) professoras(es) do povo Xukuru no
fortalecimento da identidade étnica. E na perspectiva de objetivos específicos, de
identificar as lutas epistêmicas no documento Projeto Político Pedagógico das Escolas do
Povo Xukuru do Ororubá (COPIXO, 2013) em relação ao fortalecimento da identidade
Xukuru. Além de especificar as lutas epistêmicas no fortalecimento da identidade
indígena nas falas das(os) professoras(es) Xukuru veteranas(os) e das professoras(es)
novatas(os) na desconstrução das Colonialidades do Poder, Saber, Ser e da Mãe-natureza.
Justificamos a nossa pesquisa na ampliação da voz de direitos e de saberes das professoras
e professores Xukuru do Ororubá. Assim, analisamos desafios e experiências docentes no
Magistério Xukuru.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - ANA CAROLINE AMORIM OLIVEIRA
Presidente - 3480235 - MARCELO HENRIQUE GONCALVES DE MIRANDA
Interno - 1152014 - SAULO FERREIRA FEITOSA
Notícia cadastrada em: 21/02/2022 11:12
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