NAVEGANDO NO FEMINISMO DIGITAL PARA CONSTRUIR O AUTOEMPODERAMENTO: O Caso da Marcha Mundial das Mulheres na América Latina.
Palavras Chave: Feminismo Latino Americano, Redes Sociais, Feminismo Digital,
Autoempoderamento
As redes sociais são ferramentas poderosas como instrumentos de comunicação que contribuem
para formação política-educativa de mulheres. Essas ferramentas proporcionam uma maior
visibilidade, alcance e protagonismo, as feministas têm ocupado esses espaços para que outras
mulheres possam construir saberes que compreendam práticas emancipatórias, libertárias e
revolucionárias. A presente pesquisa é um estudo sobre o potencial das redes socias da Marcha
Mundial das Mulheres (MMM) - Núcleo Soledad Barrett para a formação política das mulheres.
A pesquisa teve como objetivo geral, estudar como ocorre o processo de formação política para
o autoempoderamento de mulheres por meio das redes sociais feministas. As referências teóricas
estão alicerçadas em autoras/autores que discutem sobre Feminismo, Redes Sociais, Educação
Popular Feminista, Educação e Movimentos Sociais, Empoderamento, Feminismo Digital e
Formação Política. Utilizamos a abordagem qualitativa, visando entender os processos e discursos
por meio das subjetividades e compressão da realidade, o método de análise abordado foram o
método do Caso Alargado, seguindo as contribuições de Santos (1982) em aporte epistemológico
e qualitativo de Bardin (2011) com a análise de conteúdo. A construção metodológica aconteceu
através da roda de diálogo virtual e de postagens realizadas pelas ativistas da Marcha em suas
redes sociais. Como resultados, este estudo alarga a compreensão da relevância das redes sociais
para contribuições das ações político-pedagógicas protagonizadas pelos grupos feministas que adotam as plataformas digitais enquanto instrumento de autoempoderamento, formação política-educativa e emancipação.