ARPILLERA, O TECIDO PEDAGÓGICO DA RESISTÊNCIA FEMINISTA NO MOVIMENTO DOS ATINGIDOS POR BARRAGENS – MAB: uma inspiração chilena para as mulheres rurais do Nordeste do Brasil
Arpilleras. MAB. Tecido Pedagógico. Feminismo.
Este projeto de pesquisa se propõe a responder a seguinte pergunta: De que maneira a técnica chilena arpilleras constrói o tecido pedagógico da resistência feminista no Movimento dos Atingidos por Barragens para os enfrentamentos das principais violações dos direitos humanos das mulheres atingidas? Tendo como objetivo geral compreender como a técnica chilena arpilleras constrói o tecido pedagógico da resistência feminista no Movimento dos Atingidos por Barragens para a documentação, denuncia, de forma participativa e abrangente os enfrentamentos das principais violações dos direitos humanos das mulheres atingidas durante os processos de planejamento, construção e operação de barragens no Nordeste do Brasil. Nesta perspectiva, o quadro teórico utilizado principalmente são, sobre os movimentos sociais do campo no Brasil, Gohn (2010). Sobre direitos humanos na sociedade brasileira, Tosi (2005), sobre os direitos humanos e educação, Dias (2007), sobre os direitos humanos e barragens, Soares (2019) e MAB (2008,2011,2018). Sobre as pedagogias decoloniais a Alvorado (2014) e Maldonado – Torres (2020) e os documentos produzidos pelo MAB (2005,2015,2018). Sobre as mulheres arpilleristas do MAB, Benincá (2011) e Freire (2006), Lima (2018) e MAB (2015). A metodologia escolhida para a pesquisa foi a abordagem qualitativa, do tipo exploratória e explicativa, o método a ser utilizado será o caso alargado e realização de entrevistas não estruturadas com quatro grupos específicos do MAB Nordeste e Ceará.