PPGE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA - CAA CENTRO ACADÊMICO DO AGRESTE - CAA Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: THIAGO FELLIPE LIMA SILVA PEREIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : THIAGO FELLIPE LIMA SILVA PEREIRA
DATA : 31/08/2021
HORA: 15:00
LOCAL: Google meeting
TÍTULO:

IMPACTO DA PENETRAÇÃO DAS IMPORTAÇÕES NA DESIGUALDADE DE RENDA REGIONAL: EVIDÊNCIAS DE UM MODELO CGE MULTIRREGIONAL PARA O BRASIL


PALAVRAS-CHAVES:

comércio internacional; desigualdade de renda regional; CGE multirregional


PÁGINAS: 70
RESUMO:

A maioria dos estudos sobre economia do comércio e desenvolvimento, concentrou-se mais nos efeitos do padrão do comércio internacional para o crescimento econômico e nas diferenças de renda entre países, deixando de lado os efeitos no comércio internacional sobre as diferenças de renda dentro dos países. E essas diferenças de rendimentos dentro dos países, justificam os padrões de desigualdades regionais. A alteração do padrão do comércio tem sido um dos principais fatores que contribuem para agravar as disparidades regionais. Além disso, a mudança da composição e abertura do comércio pode ser vista como fatores importantes na escalada das disparidades e desigualdades regionais.  Os modelos CGE possuem uma série de vantagens para avaliar os impactos distributivos da liberalização do comércio, lidando com os efeitos das reformas comerciais em toda a economia, particularmente sobre salários e emprego, que determinam o impacto geral da liberalização. Este estudo pretende contribuir com as pesquisas relativas à discussão sobre liberalização do comércio e disparidades regionais no contexto da economia brasileira. Neste sentido, o objetivo geral do trabalho consiste em identificar e quantificar o impacto regional da liberalização do comércio dentro de uma estrutura de equilíbrio geral. Especificamente, foram realizadas simulações para analisar o impacto regional e em toda a economia brasileira de reduções tarifárias gerais, bem como reduções tarifárias diferenciais em alguns setores, com o auxílio de um modelo multirregional de equilíbrio geral computacional (CGE) de um único país para a economia brasileira. Neste trabalho, foi desenvolvido um modelo CGE multirregional estático comparativo para o Brasil em um modo “top-down”. O banco de dados consiste no Sistema de Matrizes de Insumo-Produto para o Brasil 2017[1]- 27 setores e 33 produtos, que foi usado como suporte principal do CGE, permitindo a análise de políticas públicas e macroeconômicas e dos efeitos de acordos comerciais internacionais sobre as economias regionais. Neste trabalho, foi realizado um conjunto de experimentos de simulação para entender o impacto de curto prazo da liberalização do comércio no crescimento regional do Brasil. Os resultados da simulação indicam que a liberalização do comércio é um bom prenúncio para a economia nacional, em que o PIB real aumenta 2,12% e o emprego agregado aumenta 3,98%. Assim, no caso de uma redução nas tarifas, as indústrias de exportação que se beneficiariam com a redução dos custos dos insumos importados aumentarão suas margens de lucro. Esse novo cenário sugere um aumento de competitividade, dado um crescimento superior da variação percentual das exportações quando comparado com as importações. Os resultados de valor agregado do emprego e nível de atividade no nível da indústria sugerem que todas indústrias foram afetadas positivamente no curto prazo, com exceção das fabricantes de fumo e as de serviços ligadas as atividades imobiliárias. Nesta simulação as indústrias extrativas, de fabricação de madeira, papel e impressão, refino de petróleo e de metais cresceram significativamente. É evidente que as indústrias de exportação que enfrentam demanda elástica são os principais vencedores desse choque de política e as indústrias de substituição de importações tendem a sofrer com importações mais baratas. À guisa de conclusão, os resultados da redução das tarifas de importação existentes para todas as mercadorias negociáveis no cenário considerado, implicam que, no curto prazo, a liberalização do comércio terá um impacto positivo na economia nacional.



 


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CASSIO DA NOBREGA BESARRIA
Interno - 1044546 - LEANDRO WILLER PEREIRA COIMBRA
Presidente - 1554974 - MONALIZA DE OLIVEIRA FERREIRA
Notícia cadastrada em: 02/08/2021 11:09
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