Banca de DEFESA: GERMANA ARRUDA DE QUEIROZ

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : GERMANA ARRUDA DE QUEIROZ
DATA : 11/02/2022
HORA: 13:00
LOCAL: Virtual
TÍTULO:

O que devemos aprender sobre ética na engenharia de software e o que estamos estudando formalmente na academia brasileira?


PALAVRAS-CHAVES:

PALAVRAS - CHAVES: Ética. Mapeamento sistemático. Survey. Educação. Software.

 


PÁGINAS: 96
RESUMO:

CONTEXTO: O software está cada vez mais presente em nossas vidas e nos influencia constantemente. Por exemplo, os carros autônomos desenvolvidos e as redes sociais podem introduzir preconceitos, quebrar preferências de privacidade, levar ao vício digital e outras questões semelhantes. OBJETIVO: Este estudo tem como objetivo identificar os dilemas éticos que ocorrem na engenharia de software e verificar como este assunto está sendo ensinado na área de TI. MÉTODO: Foi realizado um estudo de mapeamento sistemático; a pesquisa retornou 744 artigos de quatro bases de dados, dos quais 50 foram aceitos para extração de dados. Além disso, foi realizado um survey na área de educação; obtivemos 93 participantes na pesquisa e ao final foi realizado uma análise documental sobre a disciplina de ética em 20 universidades brasileiras. RESULTADOS: A partir dos dados extraídos na revisão, foi possível responder às questões de pesquisa e compreender os dilemas éticos que estiveram presentes nos últimos cinco anos. Os principais dilemas que podem auxiliar no direcionamento do ensino da ética no ensino superior foram privacidade, conscientização e segurança. Por meio do survey, foram coletados opiniões de alunos e professores universitários: 63% dos alunos relataram que a disciplina de ética é importante para a grade curricular dos cursos de graduação e pós-graduação da área de informática; 61,3% possuíam conhecimentos sobre ética aplicada ao seu campo profissional; 75,3% consideram a ética importante para os profissionais de TI; 35,5% tinham interesse em fazer curso relacionado à ética; 72% não leram o código de ética profissional em nenhuma área da tecnologia da informação; e 47,3% nunca estudaram ética. A percepção dos professores mostrou que 82,3% nunca ensinaram sobre a existência de um código de ética específico em tecnologia da informação; 93,1% afirmaram que o código de ética e conduta profissional é necessário para uma boa conduta profissional; e 72% não leram muito sobre questões éticas. Por meio da análise documental, foi coletada informações sobre assuntos relacionados às universidades brasileiras como carga horária (30-75 horas), ementa e as recomendações do MEC e SBC. CONCLUSÃO: O estudo de mapeamento contribuiu para evidenciar que as principais questões éticas que foram discutidas na literatura científica foram privacidade e transparência, o survey sobre a opinião de alunos e professores contribuiu para melhor compreensão e sugestões de mudanças futuras para obter maior interesse dos alunos e maior motivação profissional dos professores e a análise documental mostra que privacidade é uma questão discutida tanto na academia quanto nas publicações científicas, transparência foi visualizada mais nas publicações e não nas ementas dos cursos universitários, outros dilemas éticos foram visualizados como propriedade intelectual e responsabilidade.  

 

 


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - CLARISSE SIECKENIUS DE SOUZA - PUC - RJ
Interno - 1277035 - GEBER LISBOA RAMALHO
Presidente - 2199306 - PATRICIA CABRAL DE AZEVEDO RESTELLI TEDESCO
Notícia cadastrada em: 10/01/2022 10:04
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação (STI-UFPE) - (81) 2126-7777 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa03.ufpe.br.sigaa03