Banca de QUALIFICAÇÃO: JOCIETY DA ROCHA LOPES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JOCIETY DA ROCHA LOPES
DATA : 27/07/2022
LOCAL: UFPE departamento de filosofia via Google Meet
TÍTULO:

DA ESCUTA PEDAGÓGICA À PERGUNTA FILOSÓFICA: SOBRE ENSINAR E APRENDER FILOSOFIA NO ENSINO MÉDIO A PARTIR DE UM PARADIGMA HERMENÊUTICO

PALAVRAS-CHAVES:

Hermenêutica filosófica, Gadamer, diálogo, ensino de filosofia.

PÁGINAS: 50
RESUMO:

Diante da necessidade de uma reflexão sobre o diálogo como questão primordial para a compreensão do processo educacional que torna efetivo o ensino e aprendizagem de filosofia no ensino médio, faz-se breve apresentação da hermenêutica filosófica de Hans Georg Gadamer e de Paulo Freire em sua obra  pedagogia da autonomia. Investiga-se que a perspectiva hermenêutica possibilita refletir sobre a importância do dialogar para a compreensão, de modo que em tempos de incapacidade para o diálogo é preciso repensar o ensino de filosofia como uma disciplina que deve abrir-se ao constante processo dialógico, com os educandos, para que estes ressignifiquem a realidade e sejam seus agentes transformadores, ,contribuindo com para a fundamentação de uma educação pautada no crescimento mútuo e construção de saberes significativos. Apresentamos  assim dupla dimensão: caracterizar a hermenêutica filosófica de Gadamer e a pedagogia de Freire a partir, respectivamente, das ideias de “diálogo” e de que “ensinar exige saber escutar”; bem como investigar tanto a “escuta pedagógica” docente quanto a “pergunta filosófica” discente resultantes de intervenção pedagógica concebida conforme uma “situação de diálogo” e experimentada enquanto “aula de filosofia” no ensino médio. A postura do educador, deve abrir-se em colocar-se na posição de escuta, porém também é no professor que reside uma dificuldade em manter firme a capacidade para o diálogo, sucumbida por alguns, pela crença de poder falar e quanto mais consistente e articulado, mais se imagina compreendido por seus alunos. Saber escutar faz parte do processo dialógico, o sujeito que fala deve oportunizar a voz daquele que escuta, controlar sua euforia em falar suas verdades, na figura do professor, está no erro da cátedra de ser o detentor do saber e por sua vez, apenas querer “transmitir” conhecimentos.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3537750 - SUZANO DE AQUINO GUIMARAES
Interno - 1198767 - SERGIO RICARDO VIEIRA RAMOS
Externo à Instituição - GABRIEL KAFURE DA ROCHA