Banca de DEFESA: EWERLIN FELIPE PONTES COSTA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: EWERLIN FELIPE PONTES COSTA
DATA : 09/06/2023
HORA: 14:00
LOCAL: GOOGLE MEET
TÍTULO:

A NOVA HISTÓRIA POLÍTICA NO CURRÍCULO DE PERNAMBUCO (8º E 9º ANO): as aulas-oficinas como espaço de educação democrática


PALAVRAS-CHAVES:

Ensino de História; Nova História Política; Currículo de Pernambuco; educação democrática; aula-oficina


PÁGINAS: 194
RESUMO:

A presente pesquisa tem como objeto de estudo a Nova História Política e sua relação com o Currículo de Pernambuco (2019). O trabalho teve como elementos motivadores o cenário de negação da política, presenciado no Brasil na última década, além da constatação de um espaço educacional reconfigurado pela pandemia do COVID-19. O nosso objetivo é analisar a relação entre o Currículo de Pernambuco e os temas instituídos pela Nova História Política, propondo situações didáticopedagógicas que possibilitem a prática de uma educação democrática no espaço escolar. Na construção do entendimento de como o saber histórico escolar vem sendo mobilizado para a ampliação da percepção estudantil do que significa viver em uma democracia, utilizamos como principais interlocutores os estudos de Rémond (2003), Ferreira (2018), Hartog (2013), Biesta (2021), Pagès (2007, 2019), Freire (2007, 2011) e Barca (2004). No que concerne à metodologia utilizada, desenvolveu-se uma pesquisa de natureza qualitativa e bibliográfica na qual os documentos curriculares de Pernambuco, do 8º e 9º Ano, foram problematizados a partir dos conceitos da cultura política, do regime de historicidade e da história do tempo presente. Como resultados, constatou-se que o Currículo de Pernambuco, diferentemente dos Parâmetros Curriculares do Estado de Pernambuco (2013), no que tange aos termos utilizados na construção dos objetos de conhecimento e habilidades, obteve importantes aproximações com os pressupostos da Nova História Política, principalmente no que diz respeito a participação de grupos minoritários nas disputas sociopolíticas. Porém, ao contrário da produção de 2013, a atual prescrição curricular, pela quantidade excessiva de objetos, além da extensão das habilidades, dificulta a efetivação de vivências mais significativas para os estudantes em sala de aula. Por fim, compreendemos que essa dificuldade pode ser amenizada a partir da proposição de estratégias de ensino-aprendizagem que coloquem o estudante no centro do processo educativo. Para isso, propomos um caderno de aulas-oficinas que tem como principal intuito desenvolver e refletir sobre as práticas democráticas no espaço escolar.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2866453 - ANDRE MENDES SALLES
Externa à Instituição - CAROLINE PACIEVITCH - UFRGS
Presidente - ***.449.804-** - JULIANA ALVES DE ANDRADE - UFPE
Notícia cadastrada em: 15/05/2023 11:50
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