AVALIAÇÃO DO USO DE CORRENTES DE 25 kHz NA MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO DE MALHAS DE SUBESTAÇÕES.
Aterramento; Resistência de aterramento; Malha de aterramento; Subestação; Cabo para-raio; Acoplamento eletromagnético.
A conexão dos cabos para-raios das linhas de transmissão às malhas de aterramento das subestações representa um caminho de desvio para a corrente injetada pelo equipamento de medição durante as medições de resistência de aterramento. A solução, nesses casos, seria desconectar os cabos para realizar a medição. No entanto, isso nem sempre é possível, o que leva a necessidade de se adotar outras estratégias, como o uso de terrômetros de alta frequência. Esses terrômetros promovem o desacoplamento dos cabos para-raios devido ao aumento da impedância dos cabos estar associada a alta frequência. Nesse sentido, a frequência de 25 kHz se apresenta como uma possível solução parar uso nas medições em subestações, porém ainda são poucos são os trabalhos que avaliam os efeitos dessa frequência nesta aplicação. Além disso, não existem padrões normativos que estabelecem critérios para o uso de equipamentos de alta frequência nessas instalações. Este trabalho está inserido nesse contexto, sendo apresentada uma avaliação de alguns dos efeitos que o uso da alta frequência ter em arranjos tipicamente utilizados em medições da resistência de aterramento de subestações. Foi, então, desenvolvido um estudo onde se avalia a resposta de malhas reticuladas a correntes de 100 Hz e 25 kHz em termos de sua impedância, assim como em relação a ocorrência do acoplamento entre os circuitos de tensão-corrente e a corrente que sobe pelo para-raios. Nas simulações, foram consideradasmalhas de dimensões bastante variadas, assim como solos em uma ampla faixa de resistividade. As análises indicaram existir condições em que os resultados podem apresentar diferenças bastante significativas.