Banca de DEFESA: JULIA ISABEL PONTES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JULIA ISABEL PONTES
DATA : 22/03/2023
HORA: 09:00
LOCAL: GOOGLE MEET
TÍTULO:

Monitoramento da deformação vertical crustal na bacia do Rio São Francisco com base em observações geodésicas temporais.


PALAVRAS-CHAVES:

GNSS; carregamento hidrológico; Deformação Vertical Crustal;
Sinais Sazonais.


PÁGINAS: 60
RESUMO:

Entender os efeitos da variabilidade climática em uma bacia extensa que
integra vários estados a nível nacional, como é o caso da bacia do rio São
Francisco, é um desafio. Neste estudo foram agregadas diversas fontes de
observações temporais entre dezembro de 2017 e dezembro de 2021 entre
elas os deslocamentos verticais da crosta obtidos via estações GNSS, a
variação do nível de água subterrânea derivado dos poços de monitoramento,
a variação do nível de reservatórios, a Anomalia do Armazenamento Total de
Água (TWSA) e dados de precipitação. Fazem parte da metodologia utilizadas
o processamento das séries temporais, o cálculo das médias regionais para o
TWSA e GNSS, a aplicação da correlação cruzada e a avaliação do power
spectrum density. Como principais resultados foi possível destacar que para
região central da BRSF há uma crescente tendência linear (p < 0.005) para os
dados da Deformação Vertical Crustal (DVC) e decrescente tendência para os
dados do TWSA, inferindo possível perda de massa d’agua. O resultado da
correlação cruzada, demostrou indicativos que a variação sazonal do conjunto
de dados hidrológicos e da DVC são obtidas através de sinais periódicos
causados pelos mesmos fatores físicos. Na maioria das estações o DVC
apresentou anti-correlação de moderada a forte em relação aos dados
hidrológicos observados, com lags variando entre 1 e -1 meses. O PSD foi
utilizado com intuito de explorar e identificar os sinais sazonais presentes nos
diferentes conjuntos de dados. A componente vertical exibe sinais sazonais
correlacionados com as estimativas encontradas pelos dados hidrológicos na
frequência anual com amplitudes de ~1 - 6 mm e na frequência de 0.33 ciclos
por ano, corresponde a amplitudes variando entre ~0.4 - 1.5 mm. A principal
conclusão deste estudo sugere que o comportamento transitório dos sinais da
deformação encontrados no DVC está correlacionado com padrões do ciclo
hidrológico em escala regional, portanto é um importante indicativo para
corroborar com a detecção de eventos extremos como a vulnerabilidade a
secas e inundações.
Palavras-chave: GNSS; carregamento hidrológico; Deformação Vertical Crustal;
Sinais Sazonais.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - DANIELE BARROCA MARRA ALVES - UNESP
Presidente - 1769444 - RODRIGO MIKOSZ GONCALVES
Interno - ***.199.406-** - VAGNER GONÇALVES FERREIRA - UFPE
Notícia cadastrada em: 17/03/2023 16:41
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