Banca de DEFESA: ROBERTO LUCIO BELO DE SOUZA JUNIOR

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ROBERTO LUCIO BELO DE SOUZA JUNIOR
DATA : 15/07/2022
HORA: 10:00
LOCAL: GOOGLE MEET
TÍTULO:

"VULNERABILIDADE EM AMBIENTE DE PRAIAS ARENOSAS DA ILHA DE FERNANDO DE NORONHA UTILIZANDO-SE AEROLEVANTAMENTO POR VANT (Veículo Aéreo Não Tripulado)”.


PALAVRAS-CHAVES:

Sedimentologia de praia, vulnerabilidade costeira, evolução da linha de costa, aerolevantamento, GNSS.


PÁGINAS: 72
RESUMO:

Resumo

As praias arenosas da Ilha principal do Arquipélago de Fernando de Noronha,
que leva o seu homônimo, distrito do Estado de Pernambuco, situada no
nordeste do Brasil, no Oceano Atlântico Sul Equatorial, as suas praias
apresentam uma alta frequência turística, se destacam pelas belezas naturais
e encontram-se como um dos principais destinos turísticos do BrasilL. A
presente pesquisa teve como objetivo identificar os agentes naturais e
antrópicos que afetam o meio ambiente das praias arenosas setentrionais do
da ilha de Fernando de Noronha, a fim de avaliar a vulnerabilidade das praias:
Conceição, Boldró, Bode, Quixambinha e a praia da Cacimba do Padre. Em
razão das ações antrópicas e a dinâmica da natureza à erosão costeira. Para
isso foram utilizados Geoindicadores, geomorfólogicos e sedimentológicos, do
ambientes de praia no litoral noronhense, como as varáveis, declividade,
largura de praia, elevação do terreno, vegetação e ocupação humana, em
combinação espacial a partir de camadas raster e executadas através de
metodologias de álgebra de mapas. Os dados de campo foram obtidos a partir
de ortomosaicos processados de aerolevantamento com VANT (Veículo aéreo
não tripulado), incluindo a fase de processamento fotogramétrico, pontos de
controle medidos com pares de receptores GNSS (RTK) por SALIM (2019),
mapeamento das áreas estudadas, com a coleta de sedimentos nos ambientes
de praia, medições da linha de costa atual e registro fotográficos. O
processamento da evolução da linha de costa foi realizado através do programa
de análise espacial de variação de linha de costa DSAS-USGS. A partir desses
dados foi possível produzir informações espaciais sobre a vulnerabilidade
costeira, utilizando a metodologia dos pesquisadores Berger (1997) e Bush et
al. (1999) Gornitz et al. (1994), Cobum (2002) e Mazzer (2007). Os resultados
mostraram uma declividade suave e a presença de águas deixadas pela maré
alta (maceiós). Essas praias apresentaram sedimentos finos, presentes no
estirâncio, vegetação no ambiente praial quase inexistente e uma pós-praia
reduzida ou ausente. A variação da linha costa entre os anos de 2019 e 2021
apresentaram taxas de recuo da linha de costa que compreendem as praias da
Conceição (recuo -1,20 m/ano), Boldró (recuo -4,04 m/ano), Bode (recuo -8,41
m/ano) , Quixambinha (recuo -14,05 m/ano) e Cacimba do Padre (recuo 0,18

m/ano). A vulnerabilidade nas praias (estudadas foram avaliadas como alta,
pois a ocupação humana através de instalação de edificações e remobilização
de sedimetnos no ambiente pós-praia e associada a alta energia nesses
ambientes potencializam a erosão nesses locais.

Palavras-chave: Sedimentologia de praia, vulnerabilidade costeira,
evolução da linha de costa, aerolevantamento, GNSS


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 383861 - CARLOS ALBERTO BORBA SCHULER
Externo ao Programa - 1131200 - FRANCISCO JAIME BEZERRA MENDONCA
Presidente - 178.326.404-72 - MARIA DAS NEVES GREGÓRIO - UFPE
Notícia cadastrada em: 11/07/2022 13:06
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