EFEITO DA AMPLITUDE DE RECUPERAÇÃO DURANTE EXERCÍCIO INTERVALADO DE ALTA INTENSIDADE SOBRE O DESENVOLVIMENTO DA FADIGA NEUROMUSCULAR
Função neuromuscular, Fadiga muscular; Fadiga, treinamento.
O exercício intervalado de alta intensidade (EIAI) é um exercício amplamente utilizado para melhora da aptidão física. A prescrição do EIAI consiste em manipular diferentes variáveis, como intensidade e duração do esforço, tipo de recuperação ativa e passiva, duração e intensidade da recuperação. Particularmente, a amplitude da duração da recuperação pode afetar as respostas fisiológicas durante o EIAI, no entanto, o efeito da amplitude da duração da recuperação sobre o desenvolvimento da fadiga neuromuscular induzidas pelo EIAI ainda não foi investigado. O presente estudo investigou o efeito da amplitude da duração da recuperação sobre o desenvolvimento da fadiga neuromuscular durante uma sessão de EIAI. Neste ensaio randômico e cruzado, serão recrutados doze homens, fisicamente ativos para realizarem duas sessões de EIAI com diferentes amplitudes de recuperação, sendo 1 - EIAIC a de menor amplitude de recuperação (4 x 4min a 90% FC, 2min de recuperação a 50% FCmax 4 x 4 min) e; 2 – EIAIL e a de maior amplitude de recuperação (4 x 4min a 90% FC, 3min de recuperação a 50% FCmax). A força de contração voluntária máxima (CVM), a ativação voluntária (AV) e a força evocada por estímulos elétricos duplos a 100 e 10 Hz e estímulo elétrico único a 1 Hz foram avaliadas antes e 30 s após o EIAI. A Frequência cardíaca, consumo de oxigênio, SpO2 periférica e a Percepção Subjetiva de Esforço (PSE) foram registrados durante todo o teste. O pH sanguíneo e o lactato plasmático foram avaliados antes e depois de cada sessão EIAI. Três participantes concluíram os protocolos experimentais até o momento. A CVM diminuiu de pré para pós exercício em ambos protocolos (p < 0.05) e esta diminuição foi maior no EIAIC do que no (37 ± 14%), A FC o e PSE foi maior no protocolo EIAIC, quando comparado ao EIAIL Os achados parciais do estudo sugerem que, protocolos com menor amplitude de recuperação parece exercer um aumentar o estresse perceptivo e fisiológico durante um EIAI, sugerindo uma maior fadiga central e periférica pós-exercício.