Banca de QUALIFICAÇÃO: BRENA FIGUEIREDO RIBEIRO DE SENA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BRENA FIGUEIREDO RIBEIRO DE SENA
DATA : 04/05/2023
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO:

Arbovírus e HTLV, coinfecções e maior exposição de mulheres e gestantes ao longo da vida: melhorias no diagnóstico de coinfecções, coleta e gerenciamento de dados


PALAVRAS-CHAVES:

Arboviroses, HTLV, saúde materna, co-infecções, metas de desenvolvimento sustentável, ciclos de vida.


PÁGINAS: 96
RESUMO:

A população brasileira enfrenta múltiplas arboviroses endêmicas que persistem e continuam assombrando a população nos últimos 50 anos. O HTLV é um retrovírus endêmico no país, apresentando múltiplos subtipos, HTLV-I, HTLV-II, HTLV-III, e HTLV-IV. O vírus da dengue (DENV), chikungunya (CHIKV), Zika (ZIKV), e a febre amarela, são as arboviroses mais comuns no país. O HTLV-I e HTLV-II são os subtipos de HTLV mais estudados, onde o HTLV-I pode levar a casos de leucemia grave chamada leucemia de células T do adulto (ATL). Atualmente o HTLV é estudado em populações específicas no Brasil. A maioria das infecções com arbovírus e HTLV são assintomáticos e o diagnóstico e dados relacionados não estão facilmente acessíveis ao público. Mulheres e mães correm maior risco de exposição a infecções devido à via de transmissão, falta de diagnósticos, dados inconsistentes sobre diagnósticos ao longo da vida, e falta de dados imunológicos ao longo da vida. Nesta avaliação de dados e revisão do estado da arte para diagnóstico de arbovírus e coinfecções com HTLV no Brasil, avaliamos bancos de dados nacionais e internacionais e o cenário de diagnósticos para HTLV e os diversos arbovírus no país e no exterior. Por fim, propusemos novas métricas, diagnósticos e ferramentas para a melhoria da coleta de dados, gerenciamento, e avaliação. Dados sobre infecções ao largo da vida, como a sorologia IgG para arbovírus, o diagnóstico para identificar o HTLV-I e HTLV-II, e dados disponíveis são altamente necessários no Brasil como parte do sistema público de saúde para avaliação de infecções ao longo da vida e co-infecções. Tanto o teste arboviral quanto testes para o HTLV devem estar disponíveis no local de atendimento e no ambiente laboratorial. É necessária uma avaliação mais detalhada da estratégia para testes de diagnóstico e rastreamento que representem potenciais infecções múltiplas ao longo da vida e o risco a mulheres grávidas. Além disso, bancos de dados nacionais e internacionais devem estar interconectados e disponíveis para avaliação integrada de dados. Esperamos que as melhorias propostas em diagnósticos de coinfecção e infecção prévia, e durante a vida, apoiem a captura de dados para potenciais infecções múltiplas de arbovírus ao longo da vida, e infecções por HTLV-I ou HTLV-II, para um melhor rastreamento de infecções no país, e que possam melhorar a saúde de todos e em particular para mulheres e gestantes como populações expostas a mais riscos e mais infecções durante esse período dentro da vida da mulher.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - CARMEN SIMONE GRILO DINIZ - USP
Presidente - 1133637 - JOSE LUIZ DE LIMA FILHO
Interno - 1869566 - RAFAEL LIMA GUIMARAES
Notícia cadastrada em: 27/04/2023 17:02
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