PPGEDU PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO - CE DIRETORIA DO CENTRO DE EDUCACAO - CE Téléphone/Extension: Indisponible

Banca de DEFESA: CAMILA FERREIRA DA SILVA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : CAMILA FERREIRA DA SILVA
DATA : 21/06/2022
HORA: 14:00
LOCAL: Online
TÍTULO:

AS MARCAS DA MEMÓRIA HEGEMÔNICA E VIVIDA NA PRÁTICA DOCENTE DE PROFESSORAS NEGRAS DO TERRITÓRIO CAMPESINO


PALAVRAS-CHAVES:

Memória. Professora Negra. Identidade. Pratica Docente Antirracista. Território Campesino


PÁGINAS: 299
RESUMO:

Esta tese parte do pressuposto que a autoidentificação das Professoras como Mulher Negra é um diferencial que pode possibilitar uma ação pautada em uma Prática Docente de enfrentamento do Racismo Educacional. Dessa forma, nos propomos a responder o seguinte questionamento: como a identificação étnico-racial de Professoras Negras pode e/ou tem mobilizado o desenvolvimento de uma Prática Docente Antirracista no espaço educacional? Para responder a esta questão tomamos como objetivo geral: Compreender as marcas da Memória Hegemônica e da Memória Vivida na construção identitária de Professoras Negras e sua influência em Práticas Docentes Antirracistas em escolas situadas no Território Campesino. E como objetivos específicos elencamos: a) identificar e caracterizar o processo de construção da identidade étnico-racial das Professoras Negras; b) analisar as concepções de Educação Antirracista das Professoras Negras; c) identificar e caracterizar as estratégias das Práticas Antirracista das Professoras Negras. Esta pesquisa se vale das Abordagens Teórico-Metodológica do Feminismo Negro Latino-Americano e dos Estudos Pós-Coloniais que tecem movimentos de resistência propositiva com a exterioridade colonial e em especial com a Memória e o Corpo Feminino Negro. Tivemos como campo de pesquisa quatro escolas do Território Campesino de Caruaru – PE e como Colaboradoras de pesquisa 04 Professoras Negras. A análise dos dados se deu através da Análise de Conteúdo, via análise temática, e apresenta como resultado as tensões vivenciadas pelas Colaboradoras no nível interno e externo. No Primeiro, temos a identificação Étnico-Racial dessas Colaboradoras, suas opções formativas, sociais, culturais, políticas e epistêmicas no desenvolvimento de Práticas Docentes Antirracistas. No segundo, temos as instituições de ensino a qual estão vinculadas, seus pares, a equipe docente, a própria comunidade escolar que por vezes evidenciam resistência. Por tal, compreendemos que a Prática Docente Antirracista desenvolvida é constituída por fios de resistência, de afirmação e de tensionamentos que se integram, constantemente, no chão da escola. O caminho percorrido, até aqui, nos permite inferir que as Colaboradoras desenvolvem uma educação epistemologicamente desobediente com enraizamentos na Memória Vivida. Isto porque o contexto da Prática Docente delas vem, paulatinamente, fragmentando os postulados da Memória Hegemônica, construída em torno da Racialização e da Racionalização e fazendo florescer nessas rachaduras marcas da Memória Vivida em direção à Ancestralidade.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - DENISE MARIA BOTELHO - UFRPE
Presidente - 2321280 - JANSSEN FELIPE DA SILVA
Interna - 2584413 - MARIA DA CONCEICAO DOS REIS
Externa à Instituição - MICHELE GUERREIRO FERREIRA
Interna - 1134531 - ROSANGELA TENORIO DE CARVALHO
Notícia cadastrada em: 25/05/2022 15:48
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