Banca de DEFESA: RAYSSA COIMBRA FERNANDES DE LIMA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RAYSSA COIMBRA FERNANDES DE LIMA
DATA : 08/02/2023
HORA: 10:00
LOCAL: PPGERO - remoto
TÍTULO:

Efeitos dos exercícios terapêuticos domiciliares via teleconsulta em idosos com queixa de dor cervical frente à pandemia da Covid-19. 


PALAVRAS-CHAVES:

 Terapia por exercício, Técnicas de exercício e de movimento, Dor cervical, Idoso, Idoso de 80 anos ou mais.


PÁGINAS: 109
RESUMO:

Introdução: A dor crônica cervical é uma das desordens musculoesqueléticas mais comuns no indivíduo adulto e nos idosos representa uma das causas mais importantes de incapacidade. Com o surgimento da COVID-19 e seu distanciamento preconizado, exercícios domiciliares aplicados via teleconsulta poderia ser uma alternativa de tratamento para dor cervical nesta população. Objetivo: Avaliar os efeitos na intensidade da dor e incapacidade de um programa de exercícios terapêuticos domiciliares, fundamentados em exercícios de estabilização segmentar em idosos com queixa de dor crônica cervical durante o distanciamento social frente à pandemia da COVID-19. Métodos: Ensaio clínico randomizado desenvolvido remotamente. Os idosos foram randomizados em dois grupos: intervenção n=19 (GI) e controle n=17 (GC) para 4 semanas de tratamento, 5x/semana com duração de 14 min. GC realizou meditação e alongamentos cervicais e o GI foi adicionado exercícios de estabilização segmentar. Os participantes foram avaliados no início, pós-tratamento e follow-up (um mês) usando: Questionário de atividade física (IPAQ); Escala Visual Analógica (EVA); Índice de Incapacidade Cervical (NDI); Escala de Depressão Geriátrica (GDS) e Catastrofização da dor (PCS). Os grupos  foram comparados pela análise de covariância (ANCOVA) e o tamanho do efeito foi calculado usando Cohen d. Resultados: EVA final é menor no GI (1,11; ±0,47) comparando com GC (3,65±0,50) p-valor 0,001 e Cohen 5,24 (grande). No follow-up GI (0,85±0,44) e GC (2,64±0,47) p-valor 0,010 e Cohen d 3,94 9 (grande). NDI no final é menor no GI (7,70±2,39) em comparação ao GC (22,39±2,53) p-valor:<0,001 e Cohen d 5,98 (grande). E no follow-up GI (7,35±2,15) em comparação ao GC (16,84±2,27) p-valor:0,005 e Cohen d 4,30 (grande). GDS no momento final é menor no GI (4,66) em comparação ao GC (4,91), mas não foi significativo p-valor:0,684 e o Cohen d 0,60 (médio). No follow-up, GI (4,47) e GC (5,06), também não foi significativo p-valor:0,349 e Cohen d 1,34 (grande). Conclusão: O GI apresentou um significativo maior efeito na redução da intensidade da dor e incapacidade cervical tanto no pós-tratamento quanto no follow-up quando comparado ao GC, realçando a eficácia dos exercícios domiciliares aploicados por teleconsulta em idosos com dor crônica cervical. Sobre os sintomas de depressão, apesar de não ter havido diferença estatisticamente significativa entre os grupos nos momentos de avaliação (exceto pelo GC que apresentou redução no follow-up comparado ao baseline), ficou evidente a redução dos sintomas em ambos os grupos após a intervenção, destacando a importância do olhar multidimensional nos tratamendos de dor crônica cervical.


MEMBROS DA BANCA:
Externa ao Programa - 1807129 - GISELA ROCHA DE SIQUEIRA - nullInterna - 1727007 - MARIA DAS GRACAS WANDERLEY DE SALES CORIOLANO
Presidente - 1374130 - MARIA LUCIA GURGEL DA COSTA
Notícia cadastrada em: 26/01/2023 15:28
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