Banca de DEFESA: MAYSA SABINO DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MAYSA SABINO DA SILVA
DATA : 23/02/2024
HORA: 16:00
LOCAL: Sala de aula do PRODEMA
TÍTULO:

RACISMO AMBIENTAL URBANO: IMPACTOS DA VULNERABILIDADE SOCIOECONÔMICA DAS OCUPAÇÕES DO MOVIMENTO DOS TRABALHADORES SEM TETO


PALAVRAS-CHAVES:

Ocupações.Racismo ambiental urbano. Vulnerabilidade social.Moradia.


PÁGINAS: 80
RESUMO:

As ocupações do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) desempenham um papel
significativo na sociedade brasileira ao abordar questões cruciais relacionadas à moradia digna e à
justiça social. O presente trabalho tem como objetivo geral avaliar o racismo ambiental urbano e os
impactos da vulnerabilidade socioeconômica das Ocupações do Movimento dos Trabalhadores sem
Teto (MTST) no Município do Recife, localizado no estado de Pernambuco. Foram pesquisadas 03
(três) ocupações fundadas pelo movimento e que se encontravam em funcionamento no período de
investigação, que ocorreu entre os meses de outubro de 2022 e abril de 2023. A metodologia
contemplada envolveu as seguintes etapas: levantamento bibliográfico, caracterização da área de
estudo, interpretação de dados cartográficos, registro fotográfico, gravações de áudio e uso do
receptor GPS para coleta da coordenada geográfica de cada ocupação.Foram aplicados 251
questionários com os integrantes do movimento dos trabalhadores sem teto do municipal do Recife.
Os resultados obtidos indicaram que parte significativa das pessoas que vivem nesse ambiente é
vítima do racismo ambiental urbano.Esses trabalhadores, que vivem na informalidade apresentam
elevados índices de vulnerabilidade social e econômica, revelando que esses assentamentos possuem
uma vulnerabilidade global muito alta. Os principais impactos são: assentamentos urbanos em áreas
de risco, privação de direitos fundamentais, poluição atmosférica, geração de efluentes, falta de
higiene adequada, insalubridade, exposição a riscos físicos, geração de resíduos sólidos, baixa renda e
escolaridade dos trabalhadores.A omissão do Estado na fiscalização e regulamentação de políticas
públicas efetivas deixa esses trabalhadores vulneráveis e em situação risco, por isso, não conseguem
romper com o meio em que estão inseridos, pois já nasceram dentro de uma exclusão social
imperativa do modelo capitalista da concentração de renda.Dessa forma, o movimento social urbano é
a fonte de esperança para a mobilização popular e o esforço coletivo para enfrentar desafios
socioeconômicos críticos.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - ***.849.234-** - AFONSO FEITOSA REIS NETO - IFPI
Externo à Instituição - ANSELMO CESAR VASCONCELOS BEZERRA - IFPE
Externo ao Programa - 2315907 - LEONIO JOSE ALVES DA SILVA - nullExterna ao Programa - 1412332 - VIRGINIA DE CARVALHO LEAL - null
Notícia cadastrada em: 21/02/2024 15:17
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