PPGBQF PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOQUÍMICA E FISIOLOGIA - CB DEPARTAMENTO DE BIOQUIMICA - CB Téléphone/Extension: Indisponible

Banca de DEFESA: RICARDO GOMES DOS SANTOS NUNES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RICARDO GOMES DOS SANTOS NUNES
DATA : 03/03/2023
HORA: 09:00
LOCAL: Meet
TÍTULO:
Avaliação neurocomportamental e bioquímica do potencial efeito neuroprotetor da
luteína em modelo experimental de Doença de Parkinson Induzida por pesticida.

PALAVRAS-CHAVES:
Antioxidante, Luteina , Drosophila melanogaster , Doença de
Parkinson

PÁGINAS: 59
RESUMO:
Atualmente a doença de Parkinson (DP) é a segunda doença neurodegenerativa com
maior incidência no mundo, considerada um grave problema de saúde pública. A maioria
dos pesticidas podem induzir efeitos epigenéticos, inflamatórios e oxidantes, havendo
também evidências de que a rotenona compromete a produção de dopamina. A busca por
moléculas bioativas que possam ajudar na prevenção e tratamento da DP, tem
considerado relevantes os flavonoides, fosfolipídeos, polifenóis e carotenoides. A luteína,
é um carotenoide promissor, com propriedades antioxidantes, efeitos antiinflamatórios e
prevenção das doenças crônicas. No entanto pouco se sabe sobre seu efeito em modelos
de DP. A mosca da fruta Drosophila melanogaster vem sendo utilizada em ensaios
toxicológicos como um bom modelo experimental de DP tanto para análise
comportamental como para uma abordagem molecular. O presente estudo visa testar a
hipótese de que as propriedades antioxidantes da luteína tornam este carotenoide um
agente promissor para a prevenção da DP induzida pela rotenona. Especimens jovens (3-
4 dias de vida) de Drosophila melanogaster foram expostas a uma dieta com rotenona (
500 µM ou veículo) na ausência e presença de luteína ( 0.25, 0.5 , 1.0 e 2.0 mg/ml)
durante o período de sete dias. A taxa de sobrevivência foi avaliada diariamente a cada
24 horas. Análise motora comportamental foi realizada pelo teste de geotaxia negativa.
Ensaios bioquímicos relacionados aos Niveis de tiois totais, Tióis não proteicos,
viabilidade celular, peroxidação lipídica, quantificação de Ferro e óxido nítrico foram
realizados. Os dados mostraram que o rotenona, além de matar cerca de 40% da
população, provocou danos locomotores bem como promoveu a diminuição dos níveis de
tióis totais (cerca de 50%) comparado ao controle (F [5, 12] = 7,343; P = 0,0023). Tal
redução foi vista também nos níveis de tióis não proteicos (F [5, 12] = 14,96; P < 0,0001).
A rotenona elevou os níveis de peroxidação lipídica (MDA), ferro ( F [5, 12] = 11,08; P
= 0,0004) e óxido nítrico ( F [5, 12] = 36,66;P < 0,0001 nos tecidos e diminuiu a
capacidade redutora da mitocôndria,( 50%). Nos grupos tratados com a luteína, houve
uma atenuação significativa dos efeitos tóxicos da rotenona, resultando em uma proteção
significativa. Os grupos tratados com a luteína independente da concentração, promoveu
uma reversão dos danos locomotores provocado pelo pesticida, além disso, possibilitou a
proteção mitocondrial, inibindo a peroxidação lipídica, os níveis de ferro livre e a
produção de óxido nítrico. Em conclusão, os dados corroboram nossa hipótese inicial
indicando a luteína um caratenoide promissor para a prevenção e tratamento da DP.

MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - LUIZ MARIVANDO BARROS
Presidente - 1132498 - BELMIRA LARA DA SILVEIRA ANDRADE DA COSTA
Interno - 1770289 - FILIPE SILVEIRA DUARTE
Externa ao Programa - 1130527 - IVONE ANTONIA DE SOUZA - nullExterna ao Programa - 1329025 - MICHELLE MELGAREJO DA ROSA - nullInterno - 1130364 - RUBEM CARLOS ARAUJO GUEDES
Notícia cadastrada em: 14/02/2023 09:05
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