PPGBQF PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOQUÍMICA E FISIOLOGIA - CB DEPARTAMENTO DE BIOQUIMICA - CB Téléphone/Extension: Indisponible

Banca de QUALIFICAÇÃO: SILVIA MARIA DE SOUZA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SILVIA MARIA DE SOUZA
DATA : 27/02/2023
LOCAL: Departamento de Fisiologia e Farmacologia
TÍTULO:

Avaliação de MCL1 em câncer de pulmão e verificação da modulação dessa proteína por derivados de N-acil hidrazonas.


PALAVRAS-CHAVES:

Câncer de pulmão. Citotoxicidade. Apoptose. Mcl1.


PÁGINAS: 70
RESUMO:

O câncer de pulmão é o terceiro mais comumente diagnosticado e é a causa comum de mortes associadas ao câncer. O tipo mais comum de carcinoma de pulmão é o câncer de pulmão de células não pequenas, responsável por 85% de todos os casos de câncer de pulmão. Embora a radioterapia e a quimioterapia empregadas no tratamento do câncer de pulmão tenham sofrido melhorias drásticas na última década, o prognóstico dos pacientes ainda é limitado. O Mcl-1 é uma proteína da família Bcl2 antiapoptótica que busca driblar a ação da apoptose e assim, permitir a sobrevivência das células cancerosas. Diante do exposto, o presente estudo teve como objetivo investigar a atividade citotóxica de compostos N-acil hidrazonas (HAH) em linhagens de cânceres de pulmão, bem como uma possível redução da expressão proteica do Mcl1. Um total de 46 moléculas contendo porções de 4- (nitrofenil) hidrazona foram formadas em classes de hidrazona- N- acil- hidrazonas (HAH) e testadas para avaliar o seu potencial anticâncer sendo realizado um estudo farmacológico de suas propriedades antitumorais em vários modelos biológicos in vitro, frente a linhagens de células tumorais humanas A549 (Carcinoma de Pulmão), NCI H1299 (Câncer de pulmão de células não pequenas), NCI H292 (Carcinoma de pulmão) e células não tumorais MRC5 (Células de Fibroblasto Pulmonar Normal). Os resultados obtidos in vitro, frente a essas linhagens tumorais, mostraram que HAH2 e HAH4 apresentaram atividade citotóxica em NCI H1299 (IC50 9,76 e 8,12 μM, respectivamente) sem efeitos antiproliferativos para células normais MRC5 (IC50> 50 μM). Na determinação da viabilidade celular para as células NCI H1299 os dados obtidos revelaram que as moléculas reduziram a viabilidade celular, causando uma inibição significativa do crescimento celular (p <0,05) a 18 μM (46%) e 36 μM (63%) pela HAH2, e causou inibição significativa do crescimento celular (p <0,05) a 18 μM (79%) e 36 μM (96%) pela HAH4. A combinação de fármacos com a Cisplatina classificou a molécula da HAH2 com efeito sinérgico até fração afetada de 0.4, seguido de efeitos aditivos, e a HAH4 com efeito aditivo até 0.5 de fração afetada, seguida de efeitos sinérgicos, após o tratamento de 72h. O percentual de apoptose celular aumentou de 11,23% (18 µM) para 21,5% (36 µM) no tratamento com HAH2, e de 12,32% (18 μM) para 19,03% (36 µM) com o HAH4. O tratamento da HAH4 à 18 μM e 36 μM durante 48h suprimiu a expressão proteica do Mcl-1. Não houve diferença significativa no aparecimento dos marcadores de apoptose PAR-4 clivado, Caspase-3 clivado e BAX. Diante dos resultados aqui apresentados, presume que as moléculas HAH2 e HAH4 são fortes candidatos a agentes anticâncer contra as células do câncer de pulmão.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1558963 - GARDENIA CARMEN GADELHA MILITAO
Interno - 1490302 - FABIANO ELIAS XAVIER
Interno - 1770289 - FILIPE SILVEIRA DUARTE
Externa ao Programa - 1899454 - DAYANE APARECIDA GOMES - UFPEExterno à Instituição - DANIEL PEREIRA BEZERRA
Notícia cadastrada em: 07/02/2023 08:21
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